Cientistas alemães identificaram microorganismo causador da doença que dizimou quase um terço da população europeia na Idade Média
por Heloísa Broggiato
13 de dezembro de 2010
Nem ebola nem antraz. A bactéria causadora da peste bubônica, que dizimou cerca de um terço da população europeia, na Idade Média, é a Yersinia pestis, afirmam pesquisadores da Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, na Alemanha. Eles chegaram à conclusão depois de examinar amostras de 76 esqueletos encontrados em áreas atingidas pela doença.
Os resultados das pesquisas mostram ainda que a doença, também conhecida como Peste Negra, foi causada por duas cepas diferentes da mesma bactéria, que chegaram à Europa em pontos distintos e são diferentes das encontradas hoje em algumas localidades nos Estados Unidos, Oriente Médio, parte da antiga União Soviética e África.
O primeiro surto ocorreu em 1347, quando o microrganismo chegou ao porto de Marselha, provavelmente por meio de ratos infestados de pulgas, encontrados em navios. Em seguida, seguiu para o norte da França e Inglaterra a bordo de embarcações comerciais. O segundo ponto de entrada foi na Noruega e depois seguiu até a Holanda. A Peste Negra se espalhou pela Europa de forma progressiva até o século XVIII, causando inúmeros danos ao continente.
Os resultados das pesquisas mostram ainda que a doença, também conhecida como Peste Negra, foi causada por duas cepas diferentes da mesma bactéria, que chegaram à Europa em pontos distintos e são diferentes das encontradas hoje em algumas localidades nos Estados Unidos, Oriente Médio, parte da antiga União Soviética e África.
O primeiro surto ocorreu em 1347, quando o microrganismo chegou ao porto de Marselha, provavelmente por meio de ratos infestados de pulgas, encontrados em navios. Em seguida, seguiu para o norte da França e Inglaterra a bordo de embarcações comerciais. O segundo ponto de entrada foi na Noruega e depois seguiu até a Holanda. A Peste Negra se espalhou pela Europa de forma progressiva até o século XVIII, causando inúmeros danos ao continente.
Revista História Viva