terça-feira, 28 de abril de 2015

REVISÕES PARA A PROVA GLOBAL

Em Atenas, Clístenes e Péricles, no séc V a. C., promoveram a participação de todos os cidadãos na vida da pólis.
O governo democrático de Péricles foi de tal forma marcante que o século em que viveu, o quinto a. C., se denomina de  “Século de Péricles”.
Todos os cidadãos podiam participar nos órgãos políticos da pólis – Democracia Directa.
Os cidadãos eram escolhidos por sorteio ou eleição.
Na colina da Pnix, três ou quatro vezes por mês, era hasteada a bandeira a convocar os cidadãos para a Assembleia  a fim de discutirem e aprovarem as leis, elaboradas pela Bulé.
Na colina do Areópago funcionava o Tribunal que decidia da pena de morte.

Eram cidadãos os indivíduos de sexo masculino, maiores de 18 anos, filho de pai e mãe ateniense. Tinham o direito e o dever de participar no governo da polis. Só eles podiam possuir propriedades, não estando sujeitas a impostos. Tinham o dever de cumprir o serviço militar.


Que limitações tinha a democracia ateniense?
As mulheres não podiam participar na vida política. Cabia-lhes educar os filhos e gerir a casa.
Viviam na dependência de pais e maridos. Permaneciam, grande parte do tempo, na parte feminina da casa – o Gineceu.
Os Metecos eram os estrangeiros residentes em Atenas. Não podiam participar na vida da sua cidade. Dedicavam-se ao comércio e ao artesanato, chegando a acumular grandes fortunas. Tinham o dever de cumprir o serviço militar e de pagar impostos.
Os escravos não tinham nenhuns direitos.
Quem tentasse tomar o poder da pólis, era  votado ao ostracismo (exílio)
Tal como outros, o filósofo Sócrates acusado de corromper, a juventude foi condenado à morte.
Atenas tentou dominar outras cidades e fundou a Liga de Delos, ou seja, foi imperialista.







Ficha de trabalho: A Herança do Mediterrâneo Antigo: a DEMOCRACIA ATENIENSE






1. Através da leitura e análise do documento: “Discurso de Péricles” caracteriza a democracia ateniense.










“O nosso […] regime é democracia, porque procura satisfazer o maior número de pessoas e não apenas uma minoria. As nossas leis concedem os mesmos direitos a todos os cidadãos […] Só o valor de cada cidadão conta para a atribuição de distinções e de honras. […] A pobreza não impede que um cidadão capaz desempenhe cargos públicos na polis. […] Somos tolerantes, mas mantemo-nos fiéis aos magistrados e às leis.”

                                   Discurso de Péricles, in Tucídides, História da Guerra do Peloponeso




2. Com a ajuda da professora e consulta do manual, completa o seguinte quadro:







3. Texto síntese


Apesar de Clístenes e __________ terem posto em prática um regime ___________, não era perfeito. A democracia ateniense estabeleceu a igualdade entre os homens livres. Atenas ________ o direito de cidadania aos __________ estabelecidos no seu território. Aos olhos dos _________ nenhuma sociedade podia dispensar os _________, considerados por alguns seres inferiores. A fim de consagrar as suas forças e inteligência à cidade, os _________ deviam estar aliviados das ocupações domésticas e dos trabalhos manuais; as __________ deveriam viver no __________ e dedicar a sua inteligência à gestão da casa e à educação dos filhos e não poderiam participar na vida política. Havia, ainda, _______ à liberdade de expressão, o que levou alguns cidadãos ao__________ ou à condenação ________. Atenas serviu-se, também da Liga de Delos para impor a sua supremacia sobre os seus aliados, foi _________.



A democracia Ateniense tinha órgãos onde os cidadãos participavam diretamente, como é o caso da _____________ e outros onde participavam através dos seus representantes, como no caso de órgãos como _________; _____________ e ___________. Neste regime havia um órgão que fazia as leis ______; um órgão que as aprovava, depois de grande dicussão ; Os magistrados tinham o poder executivo e os tribunais o ________.








CORREÇÃO




1. A Democracia ateniense “procura satisfazer o maior número de pessoas e não apenas uma minoria; “ no tocante às leis, todos são iguais; Não é o facto de pertencer a uma classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos”; “a pobreza não é razão para que alguém, sendo capaz de prestar serviços à cidade, seja impedido de fazê-lo.”


2.








3. Texto síntese


Apesar de Clístenes e Péricles terem posto em prática um regime democrático, não era perfeito. A democracia ateniense estabeleceu a igualdade entre os homens livres. Atenas concedeu o direito de cidadania aos cidadãos estabelecidos no seu território. Aos olhos dos atenienses nenhuma sociedade podia dispensar os escravos, considerados por alguns, seres inferiores. A fim de consagrar as suas forças e inteligência à cidade, os cidadãos deviam estar aliviados das ocupações domésticas e dos trabalhos manuais; as mulheres deveriam viver no Gineceu e dedicar a sua inteligência à gestão da casa e à educação dos filhos e não poderiam participar na vida política. Havia, ainda, limitações à liberdade de expressão, o que levou alguns cidadãos ao ostracismo ou à condenação à morte. Atenas serviu-se, também da Liga de Delos para impor a sua supremacia sobre os seus aliados, foi o imperialismo.

LEGADO CIVILIZACIONAL ROMANO


Romanização é a influência que os romanos exerceram sobre os povos conquistados.

Os romanos influenciaram a nossa civilização através de:
- Introdução de novas culturas como a vinha e a oliveira.
- Utilização de novos materiais de construção como as telhas de cerâmica, os tijolos, mosaicos e novos utensílios como ânforas, talhas, candeias e jóias.
- Uso da moeda nas trocas comerciais
- Latim
- Numeração romana
-Conceito utilitário da arquitetura, construindo estradas; pontes; aquedutos; casas; termas; teatros; anfiteatros e templos
- A nível arquitetónico inventaram o arco de volta perfeita; abóbada de berço e a cúpula.
- Conceito de arte monumental
- Urbanismo e Direito Romano - dois elementos verdadeiramente originais.
- Direito de cidadania extensivo a todos os povos livres do Império.
- Administração – Município
- No final do Império, permitiram a divulgação do Cristianismo.
- Conceito de lazer baseado na comédia e nos jogos de anfiteatro ( jogos de homens com animais e homens com homens).
- Literatura. Ex. A Eneida de Virgílio vai influenciar os Lusíadas.

- Imitaram e transmitiram a filosofia grega.

PODER NA IDADE MÉDIA- REGUENGOS; HONRAS; COUTOS E CONCELHOS


O território pertence ao rei. As terras por ele diretamente administradas são os reguengos.
Em época de invasões, o rei não tem meios para defender e administrar sozinho todo o território.
O rei era auxiliado na sua governação pela Cúria régia, formada por membros da família real, da grande nobreza, do alto clero e altos funcionários. A partir de meados do século XIII, os representantes dos concelhos passam, também, a participar em decisões importantes e a apresentar queixas ou pedidos ao rei – são as Cortes.

As terras cuja administração o rei concede aos nobres são as Honras.
As terras cuja administração é entregue aos Clérigos são os Coutos.
Os senhores nobres ou clérigos têm direito a rendas e corveias pagas pelos camponeses.
Por vezes, o rei para atrair a população a certos locais cria concelhos que dão autonomia e liberdade aos seus habitantes.
Nos Concelhos, o poder é exercido por uma assembleia de vizinhos.
Quando termina a reconquista, os reis tendem a recuperar o poder. Para isso fazem Inquirições – inquéritos aos senhores que os obriga a mostrar o documento da terra que lhes foi concedida.
Caso exista esse documento o rei concede um outro que confirma a posse da terra – são as Confirmações.
Caso tenha havido apropriação indevida da terra o rei manda desamortizar a terra, ou seja retira a terra.
Desde muito cedo, século XII, os reis através das leis de desamortização impediram a concentração de grandes doações de terras ao Clero.
Os reis para fortalecer o seu poder dão, sobretudo a partir do século XV, Cartas de Foral às povoações, o que lhes retira obediência aos senhores e as liga diretamente ao monarca – são os Concelhos.

Carta de foral são documentos concedidos pelo rei a uma população criando um concelho e estabelecendo direitos e deveres escritos.

A nível dos direitos, as populações passam a ter menos deveres para com os senhores. Quanto aos deveres estão escritos de forma a não haver dúvidas. Em Gondomar, a nível dos deveres, estavam descritos os foros (impostos) pagos pelos foreiros ao rei e à igreja. Grande parte incidia sobre as pescas do rio Douro.

Conclusão:
Em Portugal existiam bens pertencentes ao rei; outros ao Clero e à Nobreza dados pelos reis através de cartas.
No entanto, alguns bens da coroa foram usurpados pelo clero e nobreza. Por isso, os reis portugueses tomaram medidas para recuperar as terras que outrora lhes tinham pertencido.

Neste sentido, e para incentivar a o dinamismo económico concedem cartas de foral, criando os concelhos.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

DANÇAS PARA A FEIRA QUINHENTISTA

Dança Árabe

Dança do ventre:






Dança mourisca







Dança clássica indiana










A Bharatanatyam é caracterizado por linhas geometricamente perfeitas, por voltas e saltos e batidas dos pés que marcam ritmos complexos. À técnica pura e esotérica, acrescenta-se o abhinaya: expressões do rosto e dos olhos, acompanhadas por mudrás (gestos das mãos) e yantras (posturas do corpo), cujo significado é tão recuado que já só podemos fantasiar sobre ele, contudo, e embora não tenha nada que ver com yôga, não estará longe do que seriam algumas artes marciais da Ásia.

Trata-se de uma reconstrução do século XX do Cathir, a arte dos dançarinos dos templos, cuja antiguidade permanece um mistério.

Como vestir o sari





DANÇA CIGANA

Dança Gipsi romani






Dança renascentista


Bal Renaissance Pantin 2010


Recriação Outorga do foral-música para dançar como folia


Naõ tragais borzeguis pretos





Dança para adultos



   Bal Renaissance à Tours - https://www.youtube.com/watch?v=Hm_-dOb7d-w




domingo, 22 de março de 2015

FORAL MANUELINO DE GONDOMAR -EXEMPLO DE ROTEIRO













D. MANUEL intitulava-se ” Rei de Portugal e dos Algarves, d´Áquem e d´Além mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista e navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da Índia”










Depois de mandar inquirir que terras existiam no Concelho de Gondomar e quem era o seu real proprietário, confirmou a posse dessas terras a quem tivesse documento comprovativo.








Mandou, então, escrever uma Carta de Foral  que entregou ao Concelho de Gondomar para que cada gondomarense soubesse como se devem respeitar os direitos reais e pagar os impostos. 




Os impostos devem ser recebidos em celeiro dentro da terra de Gondomar sem que as pessoas sujeitas a eles sejam obrigados a levá-los à sua custa, tais como: pão, vinho, carnes, de Santa Maria de Setembro até ao dia de Natal.







Quem não pagasse os impostos, nesta altura, pagá-los-ia com juros. 








Declarou, também, que os indivíduos não seriam obrigados a servir, contra suas vontades aos senhores que tiverem os ditos direitos, trabalhando com os seus bois, carros, lenha, palha, nem com roupa, ou outra coisa.










Estava sujeito a impostos à Coroa Real o direito seguinte das pescarias do Douro: a pesca do sável, da lampreia, da solha e do ires (espécie de enguia).





Os que pescam junto dos areinhos que são as saídas em terra, na terra de Gondomar, pagavam a dízima, primeiro a Deus e o quinto real ou seja o primeiro sável, solha, lampreia ou irez que matarem.






Pagar-se-ia, também, imposto sobre o gado. 







Ordenou que as fogaças que costumavam pagar os que casavam, não se pagariam mais.







Não se pagaria portagem, já que nos forais antigos não constava esse direito.









 Não se mudaria mais de barca, quando se passava de uma terra para outra, como era costume.







Não se pagaria nenhum imposto, lutuosa, quando morreSSE algum rendeiro.







Os moradores na terra de Gondomar não pagariam nada quando quisessem levar o seu gado a pastar na terra comum, já que todos a usariam irmãmente.






Qualquer pessoa que fosse contra este foral levando mais direitos dos que ali eram nomeados ou levando maiores quantias das declaradas, era condenado ao exílio por um ano, fora da vila e termo.



Paguaria, ainda de cadeia trinta reais por um de tudo o que levou a mais, sendo esta quantia para quem pagou a mais e se não o quiserem assim,  seria metade para o acusador e a outra metade para os presos.






D. Manuel mandou que todas as coisas contidas na carta de foral tornadas, dessa forma lei se cumprissem para sempre.












Desta forma, foram feitas três, uma deles para a Câmara da terra de Gondomar, outra para o senhorio dos ditos direitos e outro para a Torre do Tombo para que, em qualquer altura, se possa tirar qualquer dúvida que possa existir.








Esta Carta de Foral foi dado na Muito Nobre e Sempre Leal Cidade de Lisboa aos dezanove dias do mês de Junho do Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de Mil Quinhentos e Quinze.



sábado, 31 de janeiro de 2015

Ilustrações para a BD do Foral de Gondomar

Proponho-te fazer uma banda desenhada sobre o Foral de Gondomar. Para isso, depois de teres estudado o texto em aula, faz uma pesquisa sobre as ilustrações necessárias à transmissão das ideias. Estas devem enquadrar-se na época de D. Manuel I.

Para te ajudar vou deixar-te, aqui, algumas ilustrações nas quais te podes inspirar:


D. Manuel entrega Foral à cidade do Porto- 1517, José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. Asa, 1ª ed. novembro, 2001.


                                             nobre , World of discoveries

Ilustrações do Livro de Horas de D. Manuel

Os Livros de Horas) tinham textos religiosos, orações e salmos, de acordo com os ritos diários, para uso privado. E, por regra, começavam com um calendário. O de D. Manuel tem belíssimas iluminuras, executadas entre 1517-38, em parte por António da Holanda (1480-1557, pai do pintor Francisco da Holanda).
A produção dos fólios foi tão demorada que o Livro foi concluído já no reinado de João III, e inclui uma imagem do funeral do Venturoso.
Faz parte do espólio do Museu Nacional de Arte Antiga.
Eis o calendário:

                                                        janeiro


                                                        fevereiro
                                                      

março


abril


maio


junho


julho, agosto


setembro


outubro


novembro


Outras imagens relativas à vida do campo:

matança do porco




Vinha e trabalhos do campo



agricultura



Criação de gado

Maria Cândida Proença, História de Portugal, Descobrimentos e Expansão, seculos Xv-XVI, Círculo de Leitores.

José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. Asa, 1ª ed. novembro, 2001.




José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. Asa, 1ª ed. novembro, 2001.




barcos valboeiros

O barco Valboeiro  é governado através da pá. O fundo é constituído por uma única tábua - a cal - é completada por uma ou duas tábuas já inclinadas, os fundos.
Funciona como barco de pesca - o saveiro - barco de rio e mar ou barco de carga e transporte de passageiros.
rede - tresmalho





barcos do rio Douro




A Barca de Avintes", óleo s/tela de António Silva Porto
(séc.XX col. Museu Nacional Soares dos Reias) - o sobrecéu



Octávio Lixa Filgueiras, Praia da Ribeira d´Abade



Octávio Lixa Filgueiras, Praia da Ribeira d´Abade

Peixes nomeados no Foral de Gondomar

A importância da pesca nesta região vem de tempos longínquos - O s Fenícios comercializavam o peixe salgado e os Romanos,  a partir do séc. I I,  a conserva de peixe -  garum. Em tempos medievais os Senhores preocuparam-se em legislar sobre a cobrança de impostos sobre o pescado, como pode ser exemplificado no Foral de Gondomar.

Lampreia


Lampreia - LAMPETRA FLUVIALIS

A lampreia pertence aos ciclóstomos, classe de vertebrados aquáticos, de forma cilindrica e oblonga, sem escamas nem barbatanas pares. Possui esqueleto cartilagíneo e crâneo que continua pela coluna vertebral. É uma das raras sobreviventes dos primitivos vertebrados que se desenvolveram há cerca de 400 milhões de anos.
Sendo cega, caça pelo olfacto e tacto apurados. Na sua vida adulta é parasita de outros peixes, sugando-lhes o sangue com a sua boca circular. Alimenta-se, também de restos de presas.
Habitat
Depois de viverem no Atlântico Norte, durante 12 a 20 meses, migram para os rios onde as fêmeas depositam cerca de 60 000 ovos que serão fecundados e enterrados pelos machos antes, morrendo em seguida.
Apenas 1% dos ovos dão origem a larvas que depois de irem ao sabor da corrente se enterram no lodo alimentando-se de seres microscópios durante 2 a 5 anos, findos os quais se dirigem ao mar para regressarem de novo ao rio para desovarem.
A lampreia era mais procurada  de janeiro a maio, antes de desovar, já que, acredita-se, é mais saborosa, nesta altura e quanto mais longe da foz for pescada.
No entanto, a lampreia, valor cultural gastronómico, sofre, hoje, o impacto da poluição e da alteração das condições que beneficiava antes da construção das barragens. 


A lampreia podia-se pescar com:


- o Alar
Rede triangular bastante comprida. É fixa na areia por uma vara de pinheiro com o vértice em oposição à corrente da água. Na extremidade possui uma "nassa", ou armadilha. Retem cerca de 40 a 50 lampreias.

nassa para as pesqueiras do Douro
in Baldaque da Silva
















Pesca da lampreia atual


Sável


sável - CLUPEA ALOSA

   É um peixe de corpo grande, alto e comprido, lateralmente coberto de escamas grandes e arredondadas, com numerosas estrias finíssimas.
    Habitat:
    Foi comum desde o Minho ao Tejo. Aproxima-se das nossas costas marítimas no fim do Inverno e inicia a subida dos rios a fim de desovar (junho a agosto). As fêmeas depois deste ato morrem em grande número. No início do Inverno, os pequenos sáveis regressam ao mar.








Pesca sável atual


Solha - Clupea Alosa








As solhas têm uma larga distribuição geográfica. A maioria das espécies, no entanto, prefere zonas costeiras, até aos 200m de profundidade. As barbatanas peitorais estão ausentes ou são muito reduzidas. As solhas são predadores que se alimentam de peixes e invertebrados bentónicos que caçam de emboscada, com o auxílio de camuflagem. O grupo inclui 89 espécies, classificadas em 22 géneros, a maioria das quais com interesse económico para a indústria pesqueira. A larva deste peixe, quando eclode, vive na coluna de água num tempo de 1 a 2 meses e tem um olho de cada lado. Só quando começa a crescer é que fica com os dois olhos do mesmo lado.



 Eirós - enguia
   Anguilla
  Família: ANGUILLIDAE 





Alcança um metro. A fêmea é maior do que o macho. O maxilar inferior é saliente e as barbatanas dorsal, caudal e anal fundi-das. 
Habitat:
Vivem em rios e lagos e alimentam-se de larvas de insectos, crustáceos, e peixes mortos. São sobretudo nocturnas. Podem ziguezaguear até uma certa distância fora de água.
Desova em outubro e novembro.


Nassa para a pesca da enguia