segunda-feira, 18 de março de 2024

Urbanismo Pombalino


Urbanismo Pombalino

https://www.youtube.com/watch?v=xLKNU5IZcuo  - Terramoto de 1755



Documento 2

Relato de um mercador britânico que estava em Lisboa no dia 1 de novembro de 1755

«Lá estava eu sentado, no primeiro dia do mês atual, cerca das 10 horas da manhã, quando senti a casa a abanar ligeiramente e esse abanar aumentou. Percebi logo que era um tremor de terra. Não muito depois, levantou-se o pânico geral num grupo de pessoas que corriam ao longo do rio, todas elas gritando que o mar estava a inundar a terra. O alarme, porém, não era desprovido de fundamento, uma vez que a água do rio se elevou acima de 6 metros. Apercebemo-nos, pelas nuvens de fumo que vimos surgir, que tinha pegado fogo em seis ou sete lugares diferentes.»

 Figura 7 – Fotografia da Rua Augusta (Lisboa); planta de Lisboa, de acordo com o plano dos engenheiros Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, e estátua equestre de D. José I. Fotografia A Rio Tejo Rio Tejo área reconstruída da cidade área da cidade não abrangida pela reconstrução





Escreve um texto, de forma estruturada, desenvolvendo os aspetos seguintes: ‒ os dois fenómenos que se seguiram ao terramoto de 1755 e que destruíram parte da cidade de Lisboa; ‒ o tipo de planta urbana da área reconstruída; ‒ uma vantagem desse tipo de planta urbana, relativamente à planta da área não reconstruída; ‒ um aspeto que evidencie o urbanismo pombalino enquanto afirmação do poder absoluto. Fundamenta a tua resposta com excertos do Documento 2 e informações da Figura 7.

(Questão de prova de aferição 2019)


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Renascimento

 

Renascimento

Exercício:

 

Tempo: século ________

Espaço : _________

 

Fonte de inspiração:

Caraterísticas:

Abandono do ___________ Torna-se ________________.

Humanismo é __________________.

Procura a _______________ para tudo conhecer, passando a valorizar o _____________

Afirma o valor do individuo _______________, passando até a assinar as obras que executa.

Aproveita a vida terrena

 

 

Século XV e XVI; Itália; Cultura Greco-Romana-classicismo; Teocentrismo; Antropocêntrico; a o interesse que o homem manifesta por todas as coisas; Experiência; Racionalismo; Individualismo.

 

Nos séculos XV e XVI verificou-se, na Europa, um movimento cultural e artístico que ficou conhecido por Renascimento. Foi assim designado devido ao interesse pelo «renascer» da cultura Greco-Romana-classicismo.

Em contacto com a cultura clássica, esta vai servir de modelo ao Homem Renascentista que abandona o Teocentrismo e se torna antropocêntrico, valorizando o homem e tudo o que lhe dis respeito.  É o que se designa por classicismo ou seja a valorização da Antiguidade Clássica, revivendo-se as formas e os modelos clássicos na literatura e na arte.

O Renascimento iniciou-se em Itália devido à existência de variadas obras gregas e romanas, na região ( Roma fora a capital do Império Romano) e devido a terem fugido para Itália, muitos homens cultos, depois do Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, ter sido conquistado pelos Turcos em 1453.

 

 

Ao estudar a cultura clássica, o renascentista descobre o valor que os Antigos davam ao Homem. É o Humanismo. Na verdade, o Homem passa a ocupar o centro do conhecimento. É o Antropocentrismo. A procura de viver intensamente a vida terrena, com um grande desejo de fama e glória refletiu-se, também, como uma das características da «nova mentalidade» do Homem renascentista, conhecida por individualismo.

A segunda metade do século XV e início do século XVI caracteriza-se pela criação. O Homem ao imitar a cultura antiga e através das viagens empreendidas ( por exemplo, pelos portugueses e espanhóis) descobre as insuficiências de tal cultura, criando uma nova, baseada no estudo, no espírito crítico,, atribuindo grande valor à Razão, o permitiu progressos no conhecimento do Mundo e do Homem. A valorização    da    experiência   abriu   caminho   a   muitas   descobertas,   como  foi   exemplo o heliocentrismo, teoria defendida por Galileu e Copérnico.

Muitos artistas e estudiosos do Renascimento só sobreviveram devido à protecção de pessoas que os protegiam. Eram os Mecenas.

Então, um Mecenas é:

Uma pessoa abastada que tem uma atitude de protecão para com artistas e sábios, com vista à promoção das artes e das letras. Um bom exemplo de um mecenas do Renascimento foi Lourenço de Médicis.

Educação Medieval – Educação Renascentista

Na Idade Média, defende-se o ideal de cavaleiro, no Renascimento privilegia-se os estudos diversos e amplos, (Latim; grego; História; Geografia; Gramática; Esgrima; Dança; Música) bem como as experiências capazes de contribuir para o ideal humanista como viagens; contactos com outros estudiosos e estudos variados).

O ideal humanista pressupunha que o homem se deveria interessar por todas as coisas, estudá-las e viajar para melhor conhecer o mundo, observar e experimentar para através do seu espírito crítico reformular o conhecimento que tinha existido até ali.

Humanista é uma pessoa que se interessa por tudo o que é humano: as línguas antigas; a geografia a história; a gramática; a arte de bem falar; a ciência, as artes, bem como desportos como a equitação e a esgrima.

Humanistas:

Francisco Petrarca – poeta

Juan Boccaccio – escritor, poeta.

Lourenço de Médicis – político

Erasmo de Roterdão – teólogo holandês, escreveu “ Elogio da Loucura”

Thomas Morus – Literato, escreveu “Utopia”

Pedro Nunes – Matemático português, inventou o Nónio.

Miguel Cervantes – Leterato espanhol, Escreveu D. Quichote de la Mancha.

Leonardo da Vinci – pintor, escultor, arquitecto, cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, botânico, poeta e músico.

 

 

 

Luís de Camões – Poeta. Autor de “os Lusíadas”

Galileu – Formulou o sistema heliocêntrico

Copérnico – Defendeu o sistema heliocêntrico

Galileu – Formulou o sistema heliocêntrico

Garcia de Orta – Botânico português

De que forma os descobrimentos portugueses contribuíram para a mentalidade característica do Renascimento?

Garcia de Orta pensa que os portugueses com as suas viagens de expansão, ao conhecer melhor o mundo, a sua fauna e a sua flora, revolucionaram mais o saber do que os romanos através dos seus estudos.

Também, os Portugueses através das viagens marítimas levadas a cabo puseram em causa os conhecimentos de sábios como Ptolomeu, já que demonstraram através da sua experiência que o mundo é muito maior do que se pensava; que o mar não fervia no equador, com se chegara a pensar; aperfeiçoaram o contorno dos continentes; viram que os outros continentes eram habitadas por pessoas com características físicas semelhantes às europeias e não por monstros; descobriram plantas com interesse medicinal e que o mundo era redondo. Contribíram, assim, decisamente para o desenvolvimento da geografia e cartografia, botânica, ciência astronómica e arte de navegar.

Meios de divulgação da mentalidade renascentista

O contacto dos humanistas nas escolas, universidades e tipografias que frequentam são importantes meios de divulgação das ideias humanistas, já que contribuem para a divulgação das novas ideias. A invenção da imprensa vai facilitar a duplicação das obras humanistas em tempo e esforço. Os humanistas comunicam uns com os outros através de cartas e viajam muito para se encontrarem

Ciências desenvolvidas na época do Renascimento

- Astronomia – ex. Copérnico

- Anatomia – Leonardo da Vinci

- Matemática – ex. Pedro Nunes; John Napier

- Medicina – André Vesálio e niguel Serveto

- Botânica – Garcia de Orta

-  Geografia – Duarte Pacheco Pereira.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

 

Como conseguiram os portugueses controlar o comércio no oceano Índico?

 

Feed back:


O império português nos séculos XV e XVI: a costa africana e o Oriente H8

https://auladigital.leya.com/pt-PT/resources-player/bundles/0b98ea2e-9823-4137-b88d-bc2bd8214b0c/views/733b26be-10ff-4d7a-8502-fdbb08931a79/resources/3e4c9ef6-c38c-403b-866c-7cdb63c24f8a?mediatype=application%2Fvnd.leya.leap.html5%2Bzip&resourcename=MI_H.8%20(Vers%C3%A3o%20do%20Professor)&hi=true&typology=PUBLICATION&originarea=pc-bundle-mi&referrer=%2Fpt-PT%2Fproduct_catalogs%2Fbundles%2F0b98ea2e-9823-4137-b88d-bc2bd8214b0c%2Fhighlights%3Fproductname%3DH.8%2520-%2520Professor%26referrer%3D%252Fpt-PT%252Fproduct_catalogs%252Fbundles%252F&origin=ui-publications-library

 

Formas de exploração do Império português – aula digital H8






  



 Império espanhol

Conquista do Paraíso H8

https://auladigital.leya.com/pt-PT/resources-player/bundles/0b98ea2e-9823-4137-b88d-bc2bd8214b0c/views/733b26be-10ff-4d7a-8502-fdbb08931a79/resources/3e4c9ef6-c38c-403b-866c-7cdb63c24f8a?mediatype=application%2Fvnd.leya.leap.html5%2Bzip&resourcename=MI_H.8%20(Vers%C3%A3o%20do%20Professor)&hi=true&typology=PUBLICATION&originarea=pc-bundle-mi&referrer=%2Fpt-PT%2Fproduct_catalogs%2Fbundles%2F0b98ea2e-9823-4137-b88d-bc2bd8214b0c%2Fhighlights%3Fproductname%3DH.8%2520-%2520Professor%26referrer%3D%252Fpt-PT%252Fproduct_catalogs%252Fbundles%252F&origin=ui-publications-library

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Oriento o meu estudo para a ficha de avaliação sumativa 8.º ano

     

  

 

Tema

Aprendizagens essenciais

 

Conhecimentos, capacidades.

Oriento o meu estudo  no manual

Estrutura do teste

A CRISE DO SÉCULO  XIV

Caracterizar a crise do séc XIV em Portugal.

 

Analisar as medidas que pretenderam solucionar a Crise de 1383-85

 

Explicar a importância do Tratado de Salvaterra de Magos.

 

Explicar a razão da crise dinástica ocorrida após a morte de D. Fernando.

 

Avaliar de que forma a crise de 1383-85 contribuiu para a formação da identidade nacional.

 

p. 10-11

 

 


 

p.12-13

 

 

 

 

 

 

p.14-15

100 pontos – 90 min

 

 

Questões de resposta curta e longa

 

Escola múltipla

 

Completamento de espaços

A abertura ao mundo

 

O Império português e a concorrência internacional

 

Referir as principais condições da expansão portuguesa.

 

Identificar instrumentos de navegação astronómica e cartas de marear.

 

Referir as principais motivações da expansão portuguesa.

 

Explicar a importância que o poder régio e os diversos grupos sociais tiveram na expansão portuguesa.

 

Indicar os rumos da expansão henriquinos.

 

Identificar as principais etapas da expansão.

 

Caraterizar a África antes da chegada dos portugueses.

 

Referir formas de ocupação e exploração na África e nas ilhas atlânticas.


Explicar a rivalidade luso-castelhana.


Relacionar a rivalidade luso-castelhana com o Tratado de Tordesilhas

 

 

 

 

Aplicar conceitos: Navegação astronómica; Colonização; Capitão-donatário; capitanias; Monopólio Comercial; Monopólio Régio; Feitoria;

 

 

 

p. 18-19

 

 

 

p. 19

 

 

 

 


p.19

 

p.20-21

 

 

 

p.18-24

 

 

 

p.21

 

 




p.22









 

p.24 e 25

 

 

 

 

p.22 e 23

 

 

 

 

1383-1385 “UM TEMPO DE ”REVOLUÇÃO”

Que problemas explicam a crise de 1383-85?

Em 1383, D. Fernando morre, surgindo, então, o problema da sucessão ao trono de Portugal.

Existiam como pretendentes ao trono de Portugal:  D. Beatriz, filha de  D. Fernando e Leonor Teles,  casada com D. João de Castela ;  Mestre de Aviz, filho de D. Pedro e de uma dama galega, D. Teresa Lourenço e  João e Dinis filhos de D. Pedro e de D. Inês de Castro.

 O povo de Lisboa manifesta o seu descontentamento pela aclamação  de D. Beatriz como rainha exclamando: «Agora se vende Portugal, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar, quando foi tomado aos Mouros!»

 O rei de Castela, a pedido de sua sogra, D. Leonor Teles  invade Portugal, iniciando a guerra.

Esta situação de confronto leva à divisão dos portugueses em dois  grupos:grupos: Clero + Nobreza que apoiam  D. Beatriz casada com D. João de Castela; Povo + Burguesia  que apoiam  D. João, Mestre de Avis.

- Situação - Problema Imagina que eras nobre e vivias na época da revolução de 1383/85. De que lado te colocarias: tomarias partido por D. Beatriz ou por D. João, Mestre de Avis? O que pensar? O que fazer? Tens que pensar bem! Defendendo D. Beatriz, estarias a defender a legítima sucessora de D. Fernando. Virias a beneficiar de mais alguns privilégios. Mas... poderias estar a «vender Portugal, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar (...)». Se te colocasses do lado de D. João, Mestre de Avis, poderias colocar em risco os teus privilégios, mas... estarias a defender a independência de Portugal. Consideras que quem apoia um dos lados de um conflito, deve fazê-lo para defender princípios (neste caso, a independência de Portugal), ou apenas porque espera receber benefícios? Então, já decidiste que posição tomar? Escreve um pequeno texto em que justifiques a tua opção.

Os habitantes do Porto tomaram partido pelo Mestre,  defendendo a sua eleição como rei.

Os Castelhanos então cercaram  Lisboa, confrontaram-se na  Batalha de Aljubarrota com os portugueses.

Com efeito, o rei de Castela invade Portugal  dando-se a batalha de Aljubarrota  (14 de Agosto de 1385). Nesta batalha, o exército espanhol composto por 32.000 homens, foi derrotado por 10.000 homens portugueses.

O povo, chefiado pelo Condestável Nuno Álvares Pereira l consegue travar os avanços do  rei espanhol mas era urgente eleger um Rei o que é feito nas  CORTES DE COIMBRA (6 de Abril de 1385)

Graças à hábil argumentação do Dr.. João das Regras (legista), as Cortes  aclamaram o Mestre de Avis como D. João I. 

 D. João I, para se precaver de novos ataques castelhanos enovos ataques castelhanos e garantir auxílio, , faz «um tratado de amizade» com a Inglaterra. Esta aliança foi reforçada pelo casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre, em 1387.

. D. João I, inicia a dinastia deD. João I, inicia a dinastia de Avis e uma «nova sociedade» surge:

a burguesia ganha importância e alguma recebe do rei títulos de nobreza.

Lê o texto.

El-Rei nosso senhor (D. Fernando) considerando que todas as partes de seu reino há grande falta de trigo e cevada e outros mantimentos (…)  mandou que todos os que tivessem herdades suas fossem constrangidos para se lavrar, que as lavrasse por si as que mais aprouvesse e as outras fizesse lavrar por outrem ou desse a lavrador (…) E quando os donos das herdades as não aproveitassem nem dessem a aproveitar, a justiça as entregasse a quem as lavrasse. E todos os que eram ou costumavam ser lavradores, que usassem  de um ofício que não fosse tão proveitoso ao bem comum como era o ofício de lavrador, que que fossem constrangidos a lavrar (…)  Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando (adaptado)Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando (adaptado)

Para resolver a crise os reis tomaram  tomaram diversas medidas como: Lei das Sesmarias  e desvalorização da moeda.

Com efeito, em meados do século XIV Portugal também vivia um período de crise:

 - Campos abandonados

- Falta de mão-de-obra

 - Impostos e rendas muito altas

- Fome - Peste – Mortes

 - O rei D. Fernando casa sua filha D. -Beatriz com o rei D. João I de Castela, fazendo com que além da crise económica social e política surgisse um problema de sucessão ao trono em 1383.

Importância da lei das Sesmarias.

A Lei das Sesmarias é uma medida positiva do treinado de D. Fernando, já que obrigava os proprietários de campos a lavrá-los, ou a dá-los a quem os lavrassem. Desta forma, a produção agrícola pode aumentar.

As guerras fernandinas decorreram de 1339 a 1382, um longo período, cujas consequências, certamente se fizeram sentir na falta de mão de obra e no abandono dos campos. Esta situação foi agravada pela fome e peste existente em toda a Europa durante o século XIV.

CONCLUSÃO:

A crise económica e social do séc. XIV foi agravada em Portugal por uma crise política. De 1339 a 1382, o rei D. Fernando envolveu-se em guerras com Castela de que saiu derrotado. Em 1383 assinou o Tratado de Salvaterra de Magos  pelo qual prometia casar a sua filha D. Beatriz com o rei de Castela. Após a morte de D. Fernando, o povo revoltou-se e aclamou D. João Mestre de Aviz como “Regedor e Defensor do Reino”. O rei de Castela l invadiu Portugal mas foi derrotado. A maior destas batalhas foi a de Aljubarrota.  Este acontecimento fez vir ao de cima o sentimento do perigo da perda da independência nacional e cimentou a coesão social.

Expansão Marítima Portuguesa

Portugal foi o primeiro país a lançar-se na expansão europeia, já que gozava de particulares condições favoráveis:

- boa situação geográfica

- paz

- unidade política

- meios técnicos ( embarcações; instrumentos de orientação astronómica como quadrante; astrolábio, balestilha e bússola).



 A Coroa e todos os grupos sociais  estavam interessados na expansão: a Coroa queria reforçar o poder, a igreja expandir a fé cristã; a burguesia e nobreza pretendiam ganhar novos cargos, novas terras e novos mercados. O Povo queria melhorar as suas condições de vida.












No entanto, em vez da concretização destes objetivos, os Muçulmanos desviaram as rotas para outras cidades e passaram a atacar continuamente Ceuta que não tinha suficientes efetivos para responder de forma eficaz. Portugal em vez de arrecadar as riquezas de Ceuta, tinha que enviar para a praça, dinheiro e alimentos, pelo que Ceuta constituiu um fracasso.

 

  

Rumos da expansão Portuguesa:

Política de Conquista no norte de África.

Política de Descoberta  para o Atlântico sul:

- redescoberta dos arquipélagos da Madeira e Açores e ao longo da costa ocidental aficana.

 

Formas de ocupação e exploração económica:

Madeira                                                                              produtos explorados: trigo, açúcar e vinho

                       - Capitanias entregues a capitais donatários 

 Açores                                                                             produtos explorados: criação de gado;

                                                                                           laticínios e plantas tintureiras

 

 

Costa Africana:

                           Lançados – exploradores das riquezas do interior

                           Feitorias:

                                           Arguim

                                           Mina

 

Nas Feitorias – entrepostos comerciais de compra e venda – trocavam-se: tecidos e objetos de cobre; tapetes e trigo por ouro; escravos; especiarias (pimenta e magueta) e marfim.

 



1.1.        Caracteriza a crise do século XIV na Europa a partir dos docs. B e C.

 

 

A crise foi caracterizada pela fome e pela Peste Negra e agravada com as inúmeras guerras, particularmente, a dos 100 anos.

 

 

      1.2. Refere três consequências dessa crise.

A crise do século XIV teve como consequências: uma grande mortalidade de pessoas o que baixou a mão de obra disponível para o trabalho, o aumento dos preços, a reivindicação de aumento dos salários e revoltas sociais.

 

Doc.C

"Portugal! Portugal! Pelo Mestre de Avis!

Então cavalgou Afonso Eanes num grande e formoso cavalo que para isto já ali estava prestes, trazendo a bandeira pela cidade com toda a honra, acompanhado de muita gente, tanto clérigos como leigos, bradando todos a uma voz:

- Arrail! Arrail! Pelo mestre de Avis, Regedor e Defensor dos Reinos de Portugal!" Fernão Lopes, Crónica de D. João I

                                                                         

1.3.        Indica os fatores que motivaram a Revolução de 1383-85.

A revolução foi motivada pelo problema de sucessão que se seguiu à morte de D. Fernando que tinha casado a filha D. Beatriz com o rei de Castela, D. João. Desta forma quem ficaria a governar seria D. Leonor Teles, esposa de D. Fernando, mas de quem o povo não gostava, até que D. Beatriz tivesse um filho. A burguesia e baixa nobreza trata então de convencer o filho bastardo de D. Pedro e de D. Teresa Lourenço, que era Mestre da Ordem de Avis a defender o povo e o reino de Portugal, contra D. João de Castela

 

 

1.4.        Refere os dois fatores políticos e dois militares dessa Revolução.

 

Fatores políticos: Nomeação do Mestre de Avis como Regedor e Defensor do Reino

Eleição do Mestre de Avis, nas Cortes de Coimbra, como Rei de Portugal.

 

Fatores Militares: Cerco de Lisboa por D. João de Castela; Batalha de Aljubarrota – ambos vencidos pelos portugueses.


 2.   Observa a gravura – Doc. D

O mundo conhecido pelos europeus no início do século XV

2.1.        A partir do documento D, indica qual era o “mundo conhecido” pelos europeus no século XV?


 

O mundo conhecido era: o norte de África; parte da Ásia e a África do norte.

 

2.2.        Classifica as frases verdadeiras (V) ou  (F) de acordo com a sua correção.

V__A Europa atravessou um período de dificuldades, no século XIV

F____A iniciativa da expansão no Atlântico coube aos povos do Norte da Europa.

F____O astrolábio e a bússola eram, ainda, instrumentos náuticos desconhecidos.

           V ___Os portugueses tinham uma longa tradição na arte de navegar

           V___ A situação geográfica de Portugal favoreceu a expansão no Atlântico.

 

2.3. Completa o texto:

O conhecimento das técnicas de marear permitiu que os portugueses se lançassem na expansão europeia. Costumavam fazer navegação de cabotagem (ao longo da costa); sabiam navegar, orientando-se pelos astros, ou seja faziam navegação  astronómica, e conheciam vários instrumentos.

Diz o nome de cada um dos instrumentos:  1. Astrolábio, 2 Balestilha e 3.Quadrante.

Doc.E



 

    2.4.Coloca à frente de cada letra (elemento da sociedade portuguesa), o número que capaz de corresponder correctamente às respetivas motivações expansionistas de cada um desses elementos sociais.

 

4 A. Rei                    1. Melhores condições de vida

 

5 B. Clero                 2. Novos produtos e mercados

 

3 C. Nobreza            3. Terras, cargos militares e administrativos

 

2 D. Burguesia          4.Soluções para os problemas económicos do reino e aumento do seu poder

 

1 E. Povo                  5. Conversão à fé cristã

 

 

3.Conquista de Ceuta

 

   Doc F                                                       Doc. G

 

João Afonso disse-me (a D. João I) que a cidade de Ceuta é grande, nobre e azada para se tomar … mas eu não quis dar nenhuma resposta sem saber se isso é serviço de Deus.” Gomes Eanes de Zurara, Crónica da tomada de Ceuta.

 

           3.1 Completa o texto

 João Afonso comunicou a D. João I que Ceuta era rica em ouro; especiarias; escravos; Tinha poderio militar, mas o rei só tomou a decisão de conquistar Ceuta depois de se certificar que a conquista favorecia o serviço de Deus, ou seja tinha espírito de cruzada.

 

3.2. Assinala com um X a resposta correta.

 

A conquista de Ceuta, no reinado de D. João I, permitiria:

 

___ a expansão do Islamismo

 

x o controlo da navegação no Mediterrâneo

 

___ uma convivência pacífica com os muçulmanos

 

x a conquista de riquezas

 

x o acesso direto às rotas caravaneiras

 

3.3. Completa a frase:

A conquista de Ceuta, liderada pelo próprio D. João I, foi um êxito militar, mas acabou por ser um fracassso económico  porque os muçulmanos fugiram da cidade de Ceuta para as cidades vizinhas e desviaram as rotas das riquezas para essas cidades.

 

 

            4.Rumos  da Expansão Portuguesa

Completa o texto:

4.1..A Expansão portuguesa oscilou entre dois rumos: o da conquista de praças no norte de África e o da descoberta de novas terras e de rotas comerciais.  O Infante D. Henrique foi o grande impulsionador dos Descobrimentos portugueses. A ele se devem muitas das viagens que se fizeram à costa africana entre 1415 e 1460.

Neste período (re)descobriram-se os arquipélagos da Madeira e dos Açores e, em 1434 Gil Eanes passou para além do cabo Bojador. Em  1460, data da morte do Infante D. Henrique, a exploração da costa africana estendia-se até à Serra Leoa.

Doc.H




4.2. Completa o texto:

O Infante D. Henrique  foi o grande impulsionador dos Descobrimentos até à Serra Leoa. Depois da sua morte, D. Afonso V arrendou o comércio e navegação do Golfo da Guiné a Fernão Gomes com a obrigação de descobrir 100 léguas de costa, por ano.

D.João II quando toma o poder, dirige o comércio em regime de Monopólio Régio, impulsionando a descoberta da costa ocidental africana entre o Cabo de Santa Catarina  e S. Brás, já na costa oriental.

É neste reinado que Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas, assim chamado porque a partir daí, os portugueses tinham a esperança de chegar à Índia.

4.3 – Pinta, no mapa, a cores diferentes os diversos períodos e faz a respetiva legenda.

 

  4.4. Completa o quadro:

Os sistemas de exploração no império português

Territórios

Modos de exploração

Produtos de comércio

1– Madeira

 

2– Açores

 

3– Cabo Verde

 

4 – S. Tomé

1- Capitanias

 

2-   Capitanias

 

3-  Capitanias – Feitoria na Ilha de Santiago

4-  Capitanias

1      Trigo; Cana-do-açúcar; madeira

 

2      2– plantas tintureiras, cereais e gado

 

3– algodão e açúcar

 

4 – gado, açúcar

5 -  Costa Ocidental africana

5. Feitorias-fortalezas

5.Escravos, marfim, ouro, malagueta, pimenta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5.    Rivalidade luso-castelhana

5.1.   Completa o seguinte texto.

Em finais do século XV, a viagem de Cristóvão Colombo desencadeou a rivalidade entre Portugal e Castela pela posse das terras descobertas: as Antilhas. Este conflito conduziu à assinatura de dois acordos: o Tratado de Alcáçovas (1479) e o Tratado de Tordesilhas  (1494) que passava a 470 léguas a oeste de cabo Verde. Este último acordo, dividiu o mundo em duas grandes áreas de navegação e comércio (teoria do Mare Clausum).

     5.2. Observa o Mapa – Doc. 6

4

 

                                                         

A

 


     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

B

 


                                    

 

     5.2.1. Indica

A

o nome dos tratados a que corresponde a linha A e B

       A- Paralelo do Tratado de Alcáçovas;

       B – Meridiano do Tratado de Tordesilhas

 

5.2.2.. Faz um pequeno texto sobre a importância do Tratado definido pelo meridiano B.

 

O Tratado de Tordesilhas pós fim ao conflito aberto pela chegada às Antilhas, por Cristóvão Colombo, já que aquelas terras, pelo Tratado de Alcáçovas, pertencia a Portugal mas Colombo tinha lá chegado, ao serviço dos reis católicos de Espanha. Dividiu o mundo por um meridiano qu virá a dar a Portugal  rico comércio do oriente e a terra que se chamará Brasil. Os espanhóis ficarão com parte da América do sul e central e das Filipinas. Definiu assim a teoria do Mare Clausum, ou seja a conquista do comércio do mundo pelos portugueses e espanhóis.