segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Barroco - Igreja Matriz de S. Cosme

 Igreja Matriz de S. Cosme


Este roteiro destina-se a:
- levar-te a observar aspetos do teu quotidiano e a dar-lhes significado.
- pretende, também, ajudar-te a tratar a informação que se te depara na igreja matriz, para que no final organizes uma síntese da importância da arte barroca no contexto da contrarreforma.





A igreja Matriz de S. Cosme data de 1725, ou seja do século XVIII.
Descreve-a.  Se quiseres podes fazer o esboço do seu traçado arquitetónico.


A igreja é dedicada a dois santos padroeiros. Indica o seu nome. Informa-te sobre os símbolos inerentes a estes santos.



A igreja possui a  inscrição:
Sunt medici Cosmas simule et damianus uterque … ou seja são ambos médicos.   E ainda:
Cosmas et Damianus dant medicam na gratis omnibus infirmis qui pia dona ferunt ou seja S. Cosme e S. Damião generosamente oferecem remédio a todos os doentes que lhes sabem agradecer”. 
A igreja obedece à gramática arquitetónica e decorativa saída da Contrarreforma. Depois de  observares bem as figuras dos seus altares, relembra o que já estudaste e aponta elementos que se inscrevam nesse contexto.















Arco triunfal - separa o corpo da igreja do altar mor.




Altar mor:





                                        Retábulo do Santíssimo Sacramento – capela-mor.  

Este altar possui  frontal decorado em baixo relevo
Indica os elementos decorativos que revestem este retábulo _____________________________________________.
Por detrás do sacrário, abre-se um arco abatido onde se encontra o trono, hoje tapado por uma tela que representa a Última Ceia. Apenas em dias de exposição solene, ou seja em alturas de festa, a tela é enrolada e o trono visível. Este trono simboliza a Escada para o céu.
De cada lado deste retábulo há um nicho: um, ­­­­­­______________ (direita/esquerda) representa S. Cosme, segura no braço direito o vaso da urina, o outro S Damião, ___________ (direita/esquerda) segura no braço direito um livro.
O remate da sanefa deste retábulo tem no centro um resplendor, com uma pomba que representa o Espírito Santo.
De cada lado, ____________________ segura os festões que rematam esta superfície.




                        Altar das Almas ou de Nossa Senhora das Dores                                                            
    
No frontal do altar estão representados os símbolos do martírio de Cristo. Indica-os: _______________

Observa, também, os outros elementos decorativos:
Ramos, folhas, flores variadas.

Acima da banqueta, abre-se um nicho de forma retangular até à cornija e a partir desta um arco de _______________.

No interior do nicho, vemos a imagem de ________________________________________________.

Neste retábulo, encontramos também, a gramática barroca. Indica-a:
_____________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Ao lado da boca da tribuna, estão duas outras imagens: à __________, S. Miguel; à ________ S. João Baptista.
Ao longo da cornija, vêm-se pequenas cabeças __________.



No painel de remate estão representadas as _______________.

Este tema era muito usado pela Contrarreforma,  __________________________________________
________________________________________________________________________________



Altar de Nossa Senhora do Rosário




Os elementos decorativos são: ________________________________________________________
                     
A banqueta pousada sobre a mesa do altar possui, no centro, um coração rodeado de _________.
Existem, ainda, simetricamente, de cada ______________________________________ policromados.
A porta do sacrário é decorada com o ____________________________, com a cruz de Cristo, ao alto uma vela ondulante numa cruz, do outro lado, uma árvore. Representa o Cordeiro de Deus.
Acima do sacrário, num nicho está a imagem de _______________________, que apresenta o rosário, o menino e a coroa.
Lateralmente, dois nichos mais pequenos albergam as imagens de S. Francisco de Sales, à esquerda e S. Luís Gonzaga, à direita.
No cimo, na sanefa, de novo, aparece um ___________ pintado com a inicial M de Maria encimado por uma cabeça de anjo.




No painel do remate está representada a Virgem a ser coroada no céu.
Cristo fica à esquerda; Deus à direita; o Espírito Santo em cima em forma de ____________sobre um resplendor.

Altar de S. Pedro


Por detrás do sacrário com sacrário Hóstia e Cálice  ergue-se o nicho com  imagem ____________. O que o faz identificar é a mitra e as chaves
Está aqui presente um elemento barroca muito teu conhecido, qual é? _______________.


Altar de S. Francisco




Este retábulo é da autoria de um importante entalhador do Porto, Manuel da Costa Andrade, que ligou o seu nome à execução do belíssimo retábulo da capela-mor da igreja de S. Francisco de Guimarães, do altar de Nossa Senhora do Rosário, e de Nossa Senhora da Rosa da Igreja de S. Francisco do Porto, do Retábulo–mor da Igreja de S. João da Foz e de inúmeros outros.

A meio da banqueta, num nicho de forma oval, rematado centralmente por uma ________ está a imagem da Dormição da Virgem. Por cima e atrás do painel das Almas do Purgatório pode ser vista a imagem de S. Francisco.

Em cada um dos lados do painel central encontram-se duas colunas _______________.

Entre as colunas, duas peanhas suportam as imagens de S. José (direita/esquerda) e de Santo António (direita/esquerda).
Uma pequena mísula, contem a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Os motivos decorativos integram-se no barroco joanino, ou seja o executado pelos artistas do tempo de ____________ influenciados pelos seus colegas italianos que o rei mandara chamar.



 Igreja Matriz de S. Cosme



Este roteiro destina-se a:
- levar-te a observar aspetos do teu quotidiano e a dar-lhes significado.
- pretende, também, ajudar-te a tratar a informação que se te depara na igreja matriz, para que no final organizes uma síntese da importância da arte barroca no contexto da contrarreforma.



A igreja Matriz de S. Cosme data de 1725, ou seja do século XVIII.
Antes de entrares descreve-a. Se quiseres podes fazer o esboço do seu traçado arquitetónico.

A igreja é dedicada a dois santos padroeiros. Indica o seu nome. Informa-te sobre os símbolos inerentes a estes santos.
Palma do martírio
Vaso de análise da urina -  S. Cosme
Livro – S. Damião
Eram médicos

Procura a inscrição:
Sunt medici Cosmas simule et damianus uterque … ou seja são ambos médicos, Cosme e Damião …” Porta Principal .     E ainda:
Cosmas et Damianus dant medicam na gratis omnibus infirmis qui pia dona ferunt ou seja S. Cosme e S. Damião generosamente oferecem remédio a todos os doentes que lhes sabem agradecer”. Porta lateral
Depois de entrares na igreja, observa o seu traçado arquitetónico. 

É uma igreja de uma só nave e capela-mor quadrangular.

A igreja obedece à gramática arquitetónica e decorativa saída da Contrarreforma. Depois de a observares bem, relembra o que já estudaste e aponta elementos que se inscrevam nesse contexto.
Apresenta uma talha dourada; as almas do purgatório estão muito presentes na Igreja, como possibilidade de salvação ou de transição para um lugar pior; o trono e os anjos aparecem como possibilidade de alcançar o céu.
O púlpito lembra os sermões inflamados dos padres a lembrarem a necessidade de cumprimento dos preceitos religiosos.






Retábulo do Santíssimo Sacramento – capela-mor.  

Observa o altar, com o frontal decorado em baixo relevo
Indica os elementos decorativos que revestem este retábulo Concha, ramos de flores …
Por detrás do sacrário, abre-se um arco abatido onde se encontra o trono, hoje tapado por uma tela que representa a Última Ceia. Apenas em dias de exposição solene, ou seja em alturas de festa, a tela é enrolada e o trono visível. Que simbologia apresenta o trono?
Escada para o céu
De cada lado deste retábulo há um nicho: um, à esquerda (direita/esquerda) representa S. Cosme, segura no braço direito o vaso da urina, o outro S Damião, à direita (direita/esquerda) segura no braço direito um livro.
O remate da sanefa deste retábulo tem no centro um resplendor, com uma pomba que representa o Espírito Santo.
De cada lado, um grande anjo segura os festões que rematam esta superfície.


Altar das Almas ou de Nossa Senhora das Dores                                                            
    
No frontal do altar estão representados os símbolos do martírio de Cristo. Indica-os: lanças, cravos, cruz.

Indica, também, os outros elementos decorativos: Ramos, folhas, flores variadas.

Acima da banqueta, abre-se um nicho de forma retangular até à cornija e a partir desta um arco de volta perfeita.

No interior do nicho, vemos a imagem de Nossa Senhora das Dores e de Cristo Crucificado.

Neste retábulo, encontramos também, a gramática barroca. Indica-a:
A decoração apresenta grande movimento dado pelas linhas curvas dos motivos vegetalistas, das volutas, anjos que fazem a ligação entre a terra e o céu.
Ao lado da boca da tribuna, estão duas outras imagens: à esquerda, S. Miguel; à direita S. João Baptista.
Ao longo da cornija, vêm-se pequenas cabeças de anjos
No painel de remate estão representadas as Almas do Purgatório

Este tema era muito usado pela Contrarreforma, porque lembrava que a alma padeceria tormentos vários se não cumprisse os preceitos da religião católica.



Altar de Nossa Senhora do Rosário

Os elementos decorativos são: jarras, ramos, folhas miúdas, rosetas, malmequeres e girassóis.
                     
A banqueta pousada sobre a mesa do altar possui, no centro, um coração rodeado de folhas.
Existem, ainda, simetricamente, de cada lado uma cabeça de anjo alado e um pássaro policromados.
A porta do sacrário é decorada com o cordeiro deitado sobre um livro, com a cruz de Cristo, ao alto uma vela ondulante numa cruz, do outro lado, uma árvore. Uma concha pousa sobre uma sanefa, que representa o Cordeiro de Deus.
Acima do sacrário, num nicho está a imagem de Nossa Senhora do Rosário, que apresenta o rosário, o menino e a coroa.

No cimo, na sanefa, de novo, aparece um coração pintado com a inicial M de Maria encimado por uma cabeça de anjo.
No painel do remate está representada a Virgem a ser coroada no céu.
Cristo fica esquerda; Deus à direita; o Espírito Santo em cima em forma de pomba sobre um resplendor.




Altar de S. Pedro


Por detrás do sacrário com a Hóstia e Cálice ergue-se o nicho com arco trilobado com a imagem de S. Pedro. O que o faz identificar é a mitra e as chaves
Está aqui presente um elemento barroca muito teu conhecido, qual é? Coluna Salomónica.

Sobre o tímpano inscreve-se um frontão curvo interrompido. Ao centro, as imagens de
Santa Ana, a Virgem e o Menino.
Um pouco acima dois anjos esvoaçantes
No arranque da arquivolta interior, dois outros anjos
Na sanefa do remate, são visíveis as armas de S. Pedro as chaves em cruz e a mitra






Altar de S. Francisco

Este retábulo é da autoria de um importante entalhador do Porto, Manuel da Costa Andrade, que ligou o seu nome à execução do belíssimo retábulo da capela-mor da igreja de S. Francisco de Guimarães, do altar de Nossa Senhora do Rosário, e de Nossa Senhora da Rosa da Igreja de S. Francisco do Porto, do Retábulo–mor da Igreja de S. João da Foz e de inúmeros outros.

No centro deste retábulo estão representadas as armas da Ordem de S. Francisco braços cruzados e a cruz no centro.
A meio da banqueta, num nicho de forma oval, rematado centralmente por uma concha, está a imagem da Dormição da Virgem. Por cima e atrás do painel das Almas do Purgatório pode ser vista a imagem de S. Francisco.

Em cada um dos lados do painel central encontram-se duas colunas salomónicas.

Entre as colunas, duas peanhas suportam as imagens de S. José (direita/esquerda) e de Santo António (direita/esquerda).
Uma pequena mísula, contem a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Os motivos decorativos integram-se no barroco joanino, ou seja o executado pelos artistas do tempo de D. João V influenciados pelos seus colegas italianos que o rei mandara chamar.











quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Antigo Regime - Economia

 

Antigo Regime - Economia


Motivação:

Vídeo - Escola Virtual - O Mercantilismo

Questões orientadoras:

- Como se carateriza a economia do Antigo Regime?

- O que defendia política económica mercantilista?

- Qual a importância da política mercantilista?

- O que defendia o Tratado de Methuen

- Qual o seu papel na política económica portuguesa do Antigo Regime?


No antigo Regime, a principal atividade económica era a agricultura rudimentar e atrasada do ponto de vista tecnológico, na maior parte dos países.

 A partir do século XVI, com a política do mare liberum, o comércio desenvolveu-se à escala mundial pondo em contacto regular os continentes europeu, a África, a Ásia e a América. Produtos de luxo coloniais, como  especiarias; pedras preciosas; sedas e veludos circulavam nas grandes cidades europeias trazidas pelos barcos das grandes companhias de comércio que obtinham grande parte do seu capital através de empréstimos pedidos aos Bancos e vendendo ações na Bolsa como a de Londres e Amsterdão.

 Nos séculos XVII e XVIII imperava em quase todos os países da europa uma política económica que se designa por mercantilismo
O modelo mais característico de mercantilismo foi o aplicado em França por Colbert
Mercantilismo DOUTRINA ECONÓMICA PROTECIONISTA QUE DEFENDIA A IDEIA DE QUE A RIQUEZA DE UM PAÍS DEPENDIA DA QUANTIDADE DE METAL PRECIOSO QUE A COROA RETINHA NOS SEUS COFRES. COM ESTA TEORIA ECONÓMICA PRETENDIA-SE ASSEGURAR UMA BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVELATRAVÉS DO AUMENTO das EXPORTAÇÕES  E DIMINUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES.



Para conseguir tal feito, era necessário:
- desenvolver as manufaturas
- desenvolver o comércio colonial.

Ou seja, conseguir um saldo positivo da balança comercial. Entraria assim mais dinheiro no país através das vendas ao estrangeiro do que aquele que saía através das compras.
O mercantilismo era, pois, uma forma de protecionismo económico – o estado intervinha na economia, regulando e protegendo quer a produção quer o comércio, mesmo através de taxas alfandegárias (altas para as importações) e leis pragmáticas que proibiam o luxo – e era simultaneamente uma forma de nacionalismo económico, visto que cada estado defendia intransigentemente os interesses do próprio país contra os das nações rivais.
EX: Colbert, ministro do rei Luís XIV

Nesta altura, Portugal, com uma agricultura pouco produtiva e desprovido de indústria, a economia portuguesa até meados do séc. XVII dependia fundamentalmente do sal e da venda das mercadorias coloniais para compensar o grande volume de compras que fazia ao estrangeiro. Sobretudo cereais, produtos manufaturados e de luxo
Contudo, devido à concorrência de ouras potências coloniais, a venda desses produtos baixou. Em 1668-1670, a economia portuguesa entrou em crise. Por outro lado, como a moda europeia se tinha espalhado no país, aumentou a importação de seda e outros produtos de luxo. Assim, a balança comercial era altamente desfavorável (apresentar balança): os rendimentos do estado eram reduzidos e, em contrapartida, as despesas eram bastante elevadas.
Face a esta situação, os governantes portugueses começaram a encarar uma nova solução: desenvolverem a produção interna do País e vários políticos e economistas portugueses defenderam a aplicação, entre nós, das ideias mercantilistas, já em voga em alguns países europeus.


Desta forma o  3º Conde da Ericeira, D. Luís de Meneses vai promover medidas de industrialização, sobretudo dos lanifícios e vidros e de desenvolvimento do comércio, através das grandes Companhias monopolistas de forma a aumentar as exportações. Para diminuir as importações vai decretar altas taxas alfandegárias aos produtos estrangeiros e proibir através das Leis Pragmáticas e Sumptuárias os produtos de luxo que eram importados.

De que modo se explica a falência das primeiras medidas mercantilistas?


O Tratado de Methuen



Por este tratado, os portugueses comprometiam-se a aceitar, sem quaisquer limitações, os lanifícios ingleses no mercado português. Como contrapartida, a Inglaterra aplicaria aos vinhos portugueses taxas alfandegárias mais reduzidas do que aos vinhos franceses, facilitando assim, a venda dos nossos vinhos no mercado britânico. As consequências deste acordo económico foram várias: a indústria portuguesa foi afetada pela concorrência dos têxteis ingleses, de melhor qualidade e mais baratos do que os nacionais; a cultura de cereais foi prejudicada, devido à plantação da vinha em terrenos tradicionalmente cerealíferos; o ouro, em grande parte escoava-se para a Inglaterra com o objetivo de equilibrar a balança comercial que nos era desfavorável Em suma, Portugal prejudicava a sua Indústria manufatureira nascente, embora conseguisse impor um novo produto de exportação, o vinho do Porto que a curto espaço foi rejeitado pelos ingleses, dado que a extensão da plantação em terrenos impróprios, devido à ganância levou à baixa da sua qualidade.
O TRATADO DE METHUEN REPRESENTOU UM GOLPE FINAL NA POLÍTICA MERCANTILISTA NACIONAL, AFECTOU, A LONGO PRAZO, O SECTOR MANUFACTUREIRO E MARCOU O INÍCIO DA DEPENDÊNCIA ECONÓMICA DE PORTUGAL EM RELAÇÃO À GRÃ-BRETANHA
A chegada do Ouro  do Brasil conduziu, também, ao fracasso das medidas mercantilistas contra a crise de finais do séc. XVII, já que foi utilizado:
- PARA PAGAR A DÍVIDA EXTERNA
- PARA FINANCIAR UM NÍVEL DE VIDA FAUSTOSO E PARA CUNHAR MOEDA SEM RESTRIÇÕES
POR FIM, PORTUGAL DESINTERESSOU-SE DO SEU PLANO MANUFACTUREIRO


Avaliação: 

Questões manual

Questões Escola Virtual

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Antigo Regime - O Absolutismo

 

Motivação:

"O Homem da Máscara de Ferro" - dirigido por Randall Wallace e produzido por Russell Smith, tendo no elenco: Leonardo DiCaprio; John Malkovich; Jeremy Irons; Gabriel Byrne; Gérard Depardieu; Anne Parillaud e Judith Godreche.

É baseado no romance de Alexandre Dumas, O Visconde de Bragelonne, tem como personagens centrais o rei francês Luís XIV e seus mosqueteiros (Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan).


Mostra o fausto de uma corte absolutista. 










Em oposição ao fausto da Corte, pode observar-se a miséria popular que se manifesta e revolta.





Questões orientadoras:

Como se define Antigo Regime?

Que regime político vigora no Absolutismo?

Quem detém o poder no Absolutismo?

Que grupos sociais existem no Antigo Regime?

Qual a função de cada um deles?





Desenvolvimento:


Escola Virtual


Conclusão:


Antigo regime                                                 Liberalismo
 XVI   ----------------------                    XVIII------------------------------  XIX



O antigo regime ficou marcado pelo pelo absolutismo, na política, mercantilismo, na economia e pela divisão em ordens, na sociedade. A cultura, a arte e a mentalidade foram marcadas pelo estilo barroco.

Luís XIV, em França e D. João V, em Portugal constituem exemplos de monarcas com poderes absolutos. Segundo esta forma de poder, o rei é o representante de deus na terra  e, por isso, não tem que responder publicamente pelas decisões tomadas. O rei detinha  poder legislativo, executivo e judicial



No período do “Antigo regime”, há em quase toda a Europa, a afirmação de um regime político caracterizado por um governo forte e pessoal dos reis, apoiados por uma complicada máquina burocrática. É o absolutismo real ou monárquico.
Fundamento jurídico:  Direito divino da autoridade
Quem detém o poder: O Rei
Poderes: Legislativo; executivo e judicial concentrados na pessoa do rei
Origem do Poder: É considerada divina
Apoios ao poder: Poder económico ; grupos sociais controlados pelo rei
Exemplos do absolutismo: Em França: Luís XIV; Luís XV
Exemplos do absolutismo em Portugal: D. João V
Como agem os reis absolutos: Os reis centralizam o poder; deixam de convocar as Cortes que são órgãos consultivos aos três estados: Clero, nobreza e povo.
Instrumentos do poder: Controlo social até da nobreza; Luxo excessivo do rei  que veste de forma sumptuosa e da nobreza que vive na corte; coches; jogos; bailes; grandes palácios como o de Versalhes e Mafra. Grandes obras públicas como em Portugal o Aqueduto das águas livres, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, parte da coleção do Museu Nacional dos Coches, possivelmente a mais importante a nível mundial.












Em Portugal, o monarca português D. João V, deixou de convocar cortes e centralizou os poderes, criou uma corte faustosa, promoveu espetáculos, teatros, festas e procissões para impressionar a população e transmitir uma imagem de grandeza e magnificência; mandou construir grandes edifícios como o Palácio Nacional e Convento de Mafra ,o Aqueduto das Águas Livres de Lisboa; grandes obras públicas como em Portugal o Aqueduto das Águas Livres, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, parte da coleção do Museu Nacional dos Coches, possivelmente a mais importante a nível mundial.


O regime político adotado na maioria dos estados europeus, no Antigo Regime, foi  absolutismo. A Inglaterra e as Províncias Unidas representam  exceções: possuem um regime parlamentar, no qual a burguesia e pequena nobreza se afirma, e o Parlamento controla o poder do rei.






SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME






As caricaturas podem ser um instrumento de análise e crítica política e social, como é o caso destas
O vestuário de cada elemento permite-nos fazer a sua identificação social.


O  senhor de chapéu, trajado com roupas coloridas e sumptuosas (penas ou plumas, acessórios de ourivesaria, chapéus, etc.) era nobre, enquanto o clérigo (com um crucifixo ao pescoço) pertencia ao clero. 
Estes dois grupos sociais eram sustentados pelo povo, que se dedicava à agricultura e à criação de animais e que trajava de forma mais modesta.