Urbanismo Pombalino
https://www.youtube.com/watch?v=xLKNU5IZcuo - Terramoto de 1755
Documento 2
Relato de um mercador britânico que
estava em Lisboa no dia 1 de novembro de 1755
«Lá estava eu sentado, no primeiro dia do mês atual,
cerca das 10 horas da manhã, quando senti a casa a abanar ligeiramente e esse
abanar aumentou. Percebi logo que era um tremor de terra. Não muito depois,
levantou-se o pânico geral num grupo de pessoas que corriam ao longo do rio,
todas elas gritando que o mar estava a inundar a terra. O alarme, porém, não
era desprovido de fundamento, uma vez que a água do rio se elevou acima de 6
metros. Apercebemo-nos, pelas nuvens de fumo que vimos surgir, que tinha pegado
fogo em seis ou sete lugares diferentes.»
Figura 7 –
Fotografia da Rua Augusta (Lisboa); planta de Lisboa, de acordo com o plano dos
engenheiros Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, e estátua equestre de D. José
I. Fotografia A Rio Tejo Rio Tejo área reconstruída da cidade área da cidade
não abrangida pela reconstrução
Escreve um texto, de forma estruturada, desenvolvendo
os aspetos seguintes: ‒ os dois fenómenos que se seguiram ao terramoto de 1755
e que destruíram parte da cidade de Lisboa; ‒ o tipo de planta urbana da área
reconstruída; ‒ uma vantagem desse tipo de planta urbana, relativamente à
planta da área não reconstruída; ‒ um aspeto que evidencie o urbanismo
pombalino enquanto afirmação do poder absoluto. Fundamenta a tua resposta com excertos
do Documento 2 e informações da Figura 7.
(Questão de prova de aferição 2019)