Proponho-te fazer uma
banda desenhada sobre o Foral de Gondomar. Para isso, depois de teres estudado
o texto em aula, faz uma pesquisa sobre as ilustrações necessárias à
transmissão das ideias. Estas devem enquadrar-se na época de D. Manuel I.
Para te ajudar vou deixar-te, aqui, algumas ilustrações nas quais te podes inspirar:
D. Manuel entrega Foral à cidade do Porto- 1517, José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. Asa, 1ª ed. novembro, 2001.
nobre , World of discoveries
Para te ajudar vou deixar-te, aqui, algumas ilustrações nas quais te podes inspirar:
D. Manuel entrega Foral à cidade do Porto- 1517, José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. Asa, 1ª ed. novembro, 2001.
nobre , World of discoveries
Ilustrações do Livro de Horas de D. Manuel
Os Livros de Horas) tinham textos
religiosos, orações e salmos, de acordo com os ritos diários, para uso privado. E, por
regra, começavam com um calendário. O de D. Manuel tem belíssimas iluminuras, executadas entre 1517-38,
em parte por António da Holanda (1480-1557, pai do pintor Francisco da
Holanda).
A produção dos fólios foi tão demorada que o Livro foi concluído já no reinado de João III, e inclui uma imagem do funeral do Venturoso.
Faz parte do espólio do Museu Nacional de Arte Antiga.
Eis o calendário:
A produção dos fólios foi tão demorada que o Livro foi concluído já no reinado de João III, e inclui uma imagem do funeral do Venturoso.
Faz parte do espólio do Museu Nacional de Arte Antiga.
Eis o calendário:
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
julho, agosto
setembro
outubro
novembro
Outras imagens relativas à vida do campo:
matança do porco
Vinha e trabalhos do campo
agricultura
Criação de gado
Maria Cândida Proença, História de Portugal, Descobrimentos e Expansão, seculos Xv-XVI, Círculo de Leitores.
José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. Asa, 1ª ed. novembro, 2001.
José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. Asa, 1ª ed. novembro, 2001.
barcos valboeiros
O barco Valboeiro é governado através da pá.
O fundo é constituído por uma única tábua - a cal - é completada por uma ou
duas tábuas já inclinadas, os fundos.
Funciona como barco de pesca - o saveiro - barco de rio e mar ou barco de carga e transporte de passageiros.
Funciona como barco de pesca - o saveiro - barco de rio e mar ou barco de carga e transporte de passageiros.
rede - tresmalho
barcos do rio Douro
A Barca de Avintes", óleo s/tela de António
Silva Porto
(séc.XX col. Museu Nacional Soares dos Reias) - o sobrecéu
(séc.XX col. Museu Nacional Soares dos Reias) - o sobrecéu
Octávio Lixa Filgueiras, Praia da Ribeira d´Abade
Octávio Lixa Filgueiras, Praia da Ribeira d´Abade
Peixes nomeados no Foral de Gondomar
A importância da pesca nesta
região vem de tempos longínquos - O s Fenícios comercializavam o peixe salgado
e os Romanos, a partir do
séc. I I, a conserva de
peixe - garum. Em tempos
medievais os Senhores preocuparam-se em legislar sobre a cobrança de impostos
sobre o pescado, como pode ser exemplificado no Foral de Gondomar.
Lampreia
Lampreia
Lampreia - LAMPETRA
FLUVIALIS
A lampreia pertence aos ciclóstomos,
classe de vertebrados aquáticos, de forma cilindrica e oblonga, sem escamas nem
barbatanas pares. Possui esqueleto cartilagíneo e crâneo que continua pela
coluna vertebral. É uma das raras sobreviventes dos primitivos vertebrados que
se desenvolveram há cerca de 400 milhões de anos.
Sendo cega, caça pelo olfacto e tacto
apurados. Na sua vida adulta é parasita de outros peixes, sugando-lhes o sangue
com a sua boca circular. Alimenta-se, também de restos de presas.
Habitat
Depois de viverem no Atlântico Norte,
durante 12 a 20 meses, migram para os rios onde as fêmeas depositam cerca de 60
000 ovos que serão fecundados e enterrados pelos machos antes, morrendo em
seguida.
Apenas 1% dos ovos dão origem a larvas que depois de irem ao sabor da corrente se enterram no lodo alimentando-se de seres microscópios durante 2 a 5 anos, findos os quais se dirigem ao mar para regressarem de novo ao rio para desovarem.
Apenas 1% dos ovos dão origem a larvas que depois de irem ao sabor da corrente se enterram no lodo alimentando-se de seres microscópios durante 2 a 5 anos, findos os quais se dirigem ao mar para regressarem de novo ao rio para desovarem.
A lampreia era mais procurada de janeiro
a maio, antes de desovar, já que, acredita-se, é mais saborosa, nesta altura e
quanto mais longe da foz for pescada.
No entanto, a lampreia, valor cultural
gastronómico, sofre, hoje, o impacto da poluição e da alteração das condições
que beneficiava antes da construção das barragens.
A lampreia podia-se pescar com:
- o Alar
Rede triangular bastante comprida. É fixa na areia por uma vara de pinheiro com o vértice em oposição à corrente da água. Na extremidade possui uma "nassa", ou armadilha. Retem cerca de 40 a 50 lampreias.
sável - CLUPEA
ALOSA
É
um peixe de corpo grande, alto e comprido, lateralmente coberto de escamas
grandes e arredondadas, com numerosas estrias finíssimas.
Habitat:
Foi
comum desde o Minho ao Tejo. Aproxima-se das nossas costas marítimas no fim do
Inverno e inicia a subida dos rios a fim de desovar (junho a agosto). As fêmeas
depois deste ato morrem em grande número. No início do Inverno, os pequenos
sáveis regressam ao mar.
Solha - Clupea Alosa
As solhas têm uma larga distribuição
geográfica. A maioria das espécies, no entanto, prefere zonas costeiras, até
aos 200m de profundidade. As barbatanas peitorais estão ausentes ou
são muito reduzidas. As solhas são predadores que se alimentam de peixes e invertebrados bentónicos
que caçam de emboscada, com o auxílio de camuflagem. O grupo inclui 89
espécies, classificadas em 22 géneros, a maioria das quais com interesse
económico para a indústria pesqueira. A larva deste peixe, quando eclode, vive
na coluna de água num tempo de 1 a 2 meses e tem um olho de cada lado. Só
quando começa a crescer é que fica com os dois olhos do mesmo lado.
Eirós - enguia
Anguilla
Família: ANGUILLIDAE
Família: ANGUILLIDAE
Alcança um metro. A fêmea é maior do que o macho.
O maxilar inferior é saliente e as barbatanas dorsal, caudal e anal
fundi-das.
Habitat:
Vivem em rios e lagos e alimentam-se de larvas de insectos, crustáceos, e peixes mortos. São sobretudo nocturnas. Podem ziguezaguear até uma certa distância fora de água.
Vivem em rios e lagos e alimentam-se de larvas de insectos, crustáceos, e peixes mortos. São sobretudo nocturnas. Podem ziguezaguear até uma certa distância fora de água.
Desova em outubro e novembro.
Nassa para a pesca da enguia