Antigo regime
Liberalismo
XVI ---------------------- XVIII------------------------------ XIX
O antigo regime ficou marcado pelo pelo absolutismo, na
política, mercantilismo, na economia e pela divisão em ordens, na sociedade. A
cultura, a arte e a mentalidade foram marcadas pelo estilo barroco.
Luís XIV, em França e D. João V, em Portugal constituem
exemplos de monarcas com poderes absolutos. Segundo esta forma de poder, o rei
é o representante de deus na terra e,
por isso, não tem que responder publicamente pelas decisões tomadas. O rei
detinha poder legislativo, executivo e
judicial
No período do “Antigo regime”, há em quase toda a Europa, a
afirmação de um regime político caracterizado por um governo forte e pessoal
dos reis, apoiados por uma complicada máquina burocrática. É o absolutismo real
ou monárquico.
Fundamento
jurídico: Direito divino da autoridade
Quem detém o poder: O
Rei
Poderes: Legislativo;
executivo e judicial concentrados na pessoa do rei
Origem do Poder: É
considerada divina
Apoios ao poder: Poder
económico ; grupos sociais controlados pelo rei
Exemplos do absolutismo:
Em França: Luís XIV; Luís XV
Exemplos do
absolutismo em Portugal: D. João V
Como agem os reis
absolutos: Os reis centralizam o poder; deixam de convocar as Cortes que são
órgãos consultivos aos três estados: Clero, nobreza e povo.
Instrumentos do
poder: Controlo social até da nobreza; Luxo excessivo do rei que veste de forma sumptuosa e da nobreza que
vive na corte; coches; jogos; bailes; grandes palácios como o de Versalhes e
Mafra. Grandes obras públicas como em Portugal o Aqueduto das águas livres, a
Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, parte da coleção do Museu
Nacional dos Coches, possivelmente a mais importante a nível mundial.
Em Portugal, o monarca português D. João V, deixou de
convocar cortes e centralizou os poderes, criou uma corte faustosa, promoveu espectáculos,
teatros, festas e procissões para impressionar a população e transmitir uma imagem
de grandeza e magnificência; mandou construir grandes edifícios como o Palácio
Nacional e Convento de Mafra ,o Aqueduto das Águas Livres de Lisboa; grandes
obras públicas como em Portugal o Aqueduto das Águas Livres, a Biblioteca
Joanina da Universidade de Coimbra, parte da colecção do Museu Nacional dos
Coches, possivelmente a mais importante a nível mundial.
O regime político adotado na maioria dos estados europeus, no Antigo Regime, foi absolutismo. A Inglaterra e as Províncias Unidas representam exceções: possuem um regime parlamentar, no qual a burguesia e pequena nobreza se afirma, e o Parlamento controla o poder do rei.
No antigo Regime, a principal atividade económica era a
agricultura rudimentar e atrasada do ponto de vista tecnológico, na maior parte
dos países.
A partir do século
XVI, com a política do mare liberum, o comércio desenvolveu-se à escala mundial
pondo em contacto regular os continentes europeu, a África, a Ásia e a América.
Produtos de luxo coloniais, como especiarias; pedras preciosas; sedas e veludos
circulavam nas grandes cidades europeias trazidas pelos barcos das grandes
companhias de comércio que obtinham grande parte do seu capital através de
empréstimos pedidos aos Bancos e vendendo ações na Bolsa como a de Londres e
Amsterdão.
Nos séculos
XVII e XVIII imperava em quase todos os países da europa uma política económica
que se designa por mercantilismo
O modelo mais característico de mercantilismo foi o
aplicado em França por Colbert
Mercantilismo DOUTRINA
ECONÓMICA PROTECIONISTA QUE DEFENDIA A IDEIA DE QUE A RIQUEZA DE UM PAÍS
DEPENDIA DA QUANTIDADE DE METAL PRECIOSO QUE A COROA RETINHA NOS SEUS COFRES.
COM ESTA TEORIA ECONÓMICA PRETENDIA-SE ASSEGURAR UMA BALANÇA COMERCIAL
FAVORÁVEL , através do aumento das EXPORTAÇÕES e
diminuição DAS IMPORTAÇÕES.
Para conseguir tal feito, era necessário:
-desenvolver as manufaturas
- desenvolver o comércio colonial.
Ou seja, conseguir um saldo positivo da balança
comercial. Entraria assim mais dinheiro no país através das vendas ao
estrangeiro do que aquele que saía através das compras.
O mercantilismo era, pois, uma forma de protecionismo
económico – o estado intervinha na economia, regulando e protegendo quer a
produção quer o comércio, mesmo através de taxas alfandegárias (altas para as
importações) e leis pragmáticas que proibiam o luxo – e era simultaneamente uma
forma de nacionalismo económico, visto que cada estado defendia
intransigentemente os interesses do próprio país contra os das nações rivais.
EX: Colbert, ministro do rei Luís XIV
Nesta altura, Portugal, com uma agricultura pouco
produtiva e desprovido de indústria, a economia portuguesa até meados do séc.
XVII dependia fundamentalmente do sal e da venda das mercadorias coloniais para
compensar o grande volume de compras que fazia ao estrangeiro. Sobretudo cereais,
produtos manufacturados e de luxo
Contudo, devido à concorrência de ouras potências
coloniais, a venda desses produtos baixou. Em 1668-1670, a economia portuguesa
entrou em crise. Por outro lado, como a moda europeia se tinha espalhado no
país, aumentou a importação de seda e outros produtos de luxo. Assim, a balança
comercial era altamente desfavorável (apresentar balança): os rendimentos do
estado eram reduzidos e, em contrapartida, as despesas eram bastante elevadas.
Face a esta situação, os governantes portugueses
começaram a encarar uma nova solução: desenvolverem a produção interna do País
e vários políticos e economistas portugueses defenderam a aplicação, entre nós,
das ideias mercantilistas, já em voga em alguns países europeus.
Desta forma o 3º
Conde da Ericeira, D. Luís de Meneses vai promover medidas de industrialização,
sobretudo dos lanifícios e vidros e de desenvolvimento do comércio, através das
grandes Companhias monopolistas de forma a aumentar as exportações. Para
diminuir as importações vai decretar altas taxas alfandegárias aos produtos
estrangeiros e proibir através das Leis Pragmáticas e Sumptuárias os produtos
de luxo que eram importados.
De que modo se explica a falência das primeiras
medidas mercantilistas?
O Tratado de Methuen
Por este tratado, os portugueses comprometiam-se a aceitar,
sem quaisquer limitações, os lanifícios ingleses no mercado português. Como
contrapartida, a Inglaterra aplicaria aos vinhos portugueses taxas
alfandegárias mais reduzidas do que aos vinhos franceses, facilitando-assim, a
venda dos nossos vinhos no mercado britânico. As consequências deste acordo
económico foram várias: a indústria portuguesa foi afetada pela concorrência
dos têxteis ingleses, de melhor qualidade e mais baratos do que os nacionais; a
cultura de cereais foi prejudicada, devido à plantação da vinha em terrenos
tradicionalmente cerealíferos; o ouro, em grande parte escoava-se para a Inglaterra
com o objetivo de equilibrar a balança comercial que nos era desfavorável Em
suma, Portugal prejudicava a sua Indústria manufatureira nascente, embora conseguisse
impor um novo produto de exportação, o vinho do Porto que a curto espaço foi
rejeitado pelos ingleses, dado que a extensão da plantação em terrenos impróprios,
devido à ganância levou à baixa da sua qualidade.
O TRATADO DE METHUEN REPRESENTOU UM GOLPE FINAL NA POLÍTICA
MERCANTILISTA NACIONAL, AFECTOU, A LONGO PRAZO, O SECTOR MANUFACTUREIRO E
MARCOU O INÍCIO DA DEPENDÊNCIA ECONÓMICA DE PORTUGAL EM RELAÇÃO À GRÃ-BRETANHA
A chegada do Ouro do
Brasil conduziu, também, ao fracasso das medidas mercantilistas contra a crise
de finais do séc. XVII, já que foi utilizado:
- PARA PAGAR A DÍVIDA EXTERNA
- PARA FINANCIAR UM NÍVEL DE VIDA FAUSTOSO E PARA CUNHAR
MOEDA SEM RESTRIÇÕES
POR FIM, PORTUGAL DESINTERESSOU-SE DO SEU PLANO
MANUFACTUREIRO
SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME
As caricaturas podem ser um instrumento de análise e crítica política e
social, como é o caso destas
O vestuário de cada elemento permite-nos fazer a sua identificação
social.
O senhor de chapéu, trajado com
roupas coloridas e sumptuosas (penas ou plumas, acessórios de ourivesaria,
chapéus, etc.) era nobre, enquanto o clérigo (com um crucifixo ao pescoço) pertencia
ao clero.
Estes dois grupos sociais eram sustentados pelo povo, que se
dedicava à agricultura e à criação de animais e que trajava de forma mais
modesta.
Cientismo
Apesar da Inquisição representar um entrave ao avanço da Ciência, muitos cientistas chegaram a novas descobertas.
Os países do centro da Europa e a Inglaterra, sem Inquisição puderam progredir mais livremente.
CIÊNCIA
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Astronomia
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Movimento dos planetas em torno do sol.
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MÉTODO
CIENTÍFICO
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- Hipótese
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Experimentação da hipótese
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ou Lei