MATRIZ DA PROVA GLOBAL
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Ano letivo 2018/2019 |
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Domínio/subdomínio
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Conteúdos
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Cotação
(em
pontos)
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Grupo I
Subdomínio 2.1. O mundo helénico
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Caracteriza o
modelo de democracia ateniense do século V a.C. no seu pioneirismo e nos seus
limites.
Definir
romanização
Enumerar
aspetos do património material e imaterial legado pelos gregos e romanos.
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25
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Grupo II
Subdomínio 5.1.
O expansionismo Europeu
|
Explica as
condições e motivações de arranque da expansão portuguesa
Localiza
geograficamente as etapas da expansão marítima portuguesa no séc. XV
Explica o
acordo luso-castelhano de Alcáçovas
Relaciona a
viagem de Colombo com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Avalia as
consequências do encontro de culturas
|
25
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Grupo III
Subdomínio 6.1.
A arte barroca nas suas principais expressões
|
Caracteriza a
arte barroca nas suas principais expressões
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10
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Grupo IV
Subdomínio 6.2.
Um século de mudanças (século XVIII)
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Identifica
os princípios norteadores do Iluminismo e os seus principais representantes
Analisa a
influência das ideias iluministas na governação do Marquês de Pombal.
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28
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Grupo V
Subdomínio 7.2.
Revoluções e Estados liberais conservadores: as
revoluções, americana, francesa e portuguesa
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Compara os
princípios políticos e sociais do Antigo Regime com os princípios aplicados a
partir das Revoluções Liberais
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12%
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Total: 100
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A Herança do Mediterrâneo Antigo
Caracteriza o modelo de democracia ateniense do século V a.C. no seu
pioneirismo e nos seus limites.
Definir
romanização
Enumerar aspetos do património material e
imaterial legado pelos gregos e romanos.
A
Democracia ateniense foi fundada por
Clístenes e Péricles no século V A. C.
Era
uma democracia:
.
indirecta: só 500 cidadãos eram
sorteados para o Conselho dos 500 ( 50 de
cada vez)
. direta:
na Eclésia ou Assembleia dos Cidadãos participavam todos os cidadãos
Todos
os cidadãos eram iguais perante a lei, mas eram uma minoria, na sociedade. (c.
10%)
Era
uma democracia que apresentava limitações:
-
só os Cidadãos (filhos de pai e mãe ateniense) participavam na vida política.
A
eleição era feita por nomeação ( ex: Magistrados) ou sorteio ( ex.:Bulé)
Não
podiam participar na vida política:
os Metecos – estrangeiros – não podiam ter
propriedades; eram comerciantes
-
Mulheres
-
Escravos.
Segundo Péricles,
a Democracia ateniense procura
satisfazer o maior número de pessoas e não apenas uma minoria; “ no tocante às leis, todos são
iguais; Não é o facto de pertencer a uma
classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos”; “a pobreza não é
razão para que alguém, sendo capaz de prestar serviços à cidade, seja impedido
de fazê-lo.”
Apesar de Clístenes e Péricles terem posto em
prática um regime democrático,
não era perfeito. A democracia ateniense
estabeleceu a igualdade entre os homens
livres.. Atenas concedeu o direito de cidadania aos cidadãos estabelecidos no seu território. Aos olhos dos
atenienses nenhuma sociedade podia
dispensar os escravos, considerados por
alguns, seres inferiores. A fim de
consagrar as suas forças e inteligência
à cidade, os cidadãos deviam estar aliviados das ocupações domésticas e dos
trabalhos manuais; as mulheres deveriam viver no Gineceu e dedicar a sua inteligência à gestão da casa e
à educação dos filhos e não poderiam participar na vida política. Havia,
ainda, limitações à liberdade de
expressão, o que levou alguns cidadãos
ao ostracismo, ou à condenação à morte. Atenas
serviu-se, também, da Liga de Delos para impor a sua supremacia
sobre os seus aliados, foi o
imperialismo.
Em
síntese, que limitações tinha a democracia ateniense?
As
mulheres não podiam participar na vida política. Cabia-lhes educar os filhos e
gerir a casa.
Viviam
na dependência de pais e maridos. Permaneciam, grande parte do tempo, na parte
feminina da casa – o Gineceu.
Os
Metecos eram os estrangeiros residentes em Atenas. Não podiam participar na
vida da sua cidade. Dedicavam-se ao comércio e ao artesanato, chegando a
acumular grandes fortunas. Tinham o dever de cumprir o serviço militar e de
pagar impostos.
Existia
escravatura, sendo os escravos considerados seres inferiores e que não tinham nenhuns direitos.
Quem
tentasse tomar o poder da pólis (cidade), era
votado ao ostracismo (exílio)
Tal
como outros, o filósofo Sócrates acusado de corromper, a juventude foi
condenado à morte.
Atenas
tentou dominar outras cidades e fundou a Liga de Delos, ou seja, foi
imperialista.
A
civilização grega e romana contribuiu
com um legado importante para o mundo
Ocidental atual:
Os
gregos ampliaram o alfabeto Fenício,
passando-os, depois aos romanos
Divulgaram
a moeda
Atenas
foi o berço da democracia
O
Culto de Dionísio - originou o teatro
Foi
na Grécia que se originou a Filosofia ( amigo da sabedoria), a arte
de bem pensar.
Foi
na Grécia que se originou da História, como narrativa dos factos
passados para exemplo futuro com Heródoto; Tucídides e a Oratória - arte de bem falar
e convencer
O
seu Ideal de vida: "Alma sã numa corpo são" ainda é hoje a base dos
sistemas educativos ocidentais: sistema de educação integral e equilibrado,
baseado no desenvolvimento da parte intelectual, física e espiritual do ser
humano.
Foi
a Grécia que criou os Jogos Olímpicos, em honra do deus Zeus,
em Olímpia
A
Arte grega é um
equilíbrio sempre repetido ao longo do tempo com o frontão e as ordens: dórica;
jónica e coríntia.
CIVILIZAÇÃO ROMANA
ROMANIZAÇÃO
O exército disciplinado, a rede de estradas,
a língua latina, o direito romano e a administração romana concedendo o papel
de cidadãos aos povos conquistados e integrando os seus chefes, na
administração, são importantes elementos de romanização.
Nos territórios dos povos conquistados, os
romanos desenvolveram a agricultura com novos métodos, a criação de gado; a
exploração do solo e o comércio.
Desta forma, os Romanos conseguiram
conquistar um vasto Império e influenciar profundamente, os povos conquistados.
O processo de influência cultural dos romanos
sobre os povos conquistados denomina-se romanização.
Fatores de romanização:
Os romanos construíram por todo o Império
estradas, Pontes; monumentos como teatros, circo, nomes de cidades; tornaram obrigatório o
latim nos documentos oficiais.
Ensinaram novos métodos de construção:
LEGADO CIVILIZACIONAL ROMANO
Os romanos influenciaram a nossa civilização
através de:
- Latim
-Numeração romana
-Conceito utilitário da arquitetura,
construindo estradas; pontes; aquedutos; casas; termas; teatros;
anfiteatros; templos e o conceito de
urbanismo.
- A nível arquitetónico inventaram o arco de
volta perfeita; abóbada de berço e a cúpula.
Conceito
de arte monumental.
-
DIREITO Romano aplicado a todos os povos conquistados.
-
Direito de cidadania extensivo a todos os povos livres do Império.
-
Administração – Município.
-
Novas técnicas de fazer artesanato e agricultura.
-
No final do Império, permitiram a divulgação do Cristianismo.
-
Conceito de lazer baseado na comédia e nos jogos de anfiteatro ( jogos de
homens com animais e homens com homens).
-
Literatura. Ex. A Eneida de Virgílio vai influenciar os Lusíadas.
-
Imitaram e transmitiram a filosofia grega.
-
Novos elementos na arquitetura como: arco de volta perfeita; abóboda de berço e
a cúpula.
Expansão
e Mudança nos séc.XV e XVI
-
Explica as condições e motivações de arranque da expansão portuguesa.
Os
portugueses tinham condições geográficas priviligeadas: longa faixa
marítima; bons portos;povo com
mentalidade marítima,identificando-se com o uso do mar, que entendeu o valor do mar e dele quis tirar
proveito. valor do mar e dele quis tirar
proveito; humanas: povo habituado à pesca. Durante a idade
Média, a, a base da economia portuguesa foi a agricultura e a economia
portuguesa foi a pesca; condições técnicas: Conhecimento das técnicas de marear
como a as técnicas de marear: navegação por cabotagem (ao longo da costa);
Caravela com vela latina que permitia bolinar ( navegar contra o vento),
conhecimento de instrumentos de orientação: bússola, astrolábio, quadrante,
balestilha; condições Sociais: Espírito de cruzada. Todos os grupos sociais
estavam motivados a lançarem-se na expansão.
Meios técnicos
Meios técnicos
Motivações:
Económicas:
Procura de cereais; acesso a novos produtos (especiarias, açúcar, plantas
tintureiras….), procura de metais preciosos como o ouro e a prata.
Sociais:
Coroa queria afirmar-se internacionalmente, ganhando prestígio, através do
controlo de novas terras; resolver os problemas sociais e económicos provocados
pela diminuição demográfica e pelas guerras com Castela; Nobreza: pretendia ter
acesso a novos cargos administrativos e militares e ao alargamento dos seus
territórios, com vista ao aumento das suas rendas; Burguesia: pretendia encontrar novos mercados e
produtos; Povo: esperança de melhorar a sua vida, através da distribuição para
cultivar e encontrar novas ocupações.
Religiosas:
Difusão da fé cristã e combate aos infiéis (muçulmanos).
-
Localiza geograficamente as etapas da expansão marítima portuguesa no séc. XV
Etapas
da Expansão:
O
Infante D. Henrique foi o grande impulsionador dos Descobrimentos até à Serra
Leoa. Depois da sua morte, D. Afonso V arrendou o comércio e navegação do Golfo
da Guiné a Fernão Gomes, com a obrigação de descobrir 100 léguas de costa, por
ano.
D.
João II, quando toma o poder, dirige o comércio em regime de monopólio régio,
impulsionando a descoberta da coata ocidental africana entre o Cabo de Santa
Catarina e S. Brás, já na costa
oriental.
É
neste reinado que Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança, assim chamado
porque a partir daí, os portugueses tinham a esperança de chegar à Índia.
A
rivalidade luso-castelhana
- o acordo luso-castelhano de Alcáçovas
A expansão marítima conduziu a conflitos entre Portugal e Castela, ambos
interessados no domínio dos mares e na descoberta de novas terras.
A
chegada de Cristóvão Colombo à América reacendeu a rivalidade luso-castelhana.
Invocando o Tratado de Alcáçovas (1479), que concedia a Portugal as terras a
sul das ilhas Canárias, D. João II entendia que os novos territórios
descobertos pertenciam a Portugal. Os Reis Católicos defendiam que estes
pertenciam a Espanha, pois tinham sido descobertos por um navegador ao seu
serviço. Para resolver este diferendo, o papa apresentou uma proposta na qual o
mundo seria dividido por dois grandes meridianos. A proposta foi aceite e em
1494, foi assinado o Tratado de Tordesilhas, que definia a posse das terras
descobertas ou a descobrir por Portugal e Espanha: a ocidente do meridiano, as
terras pertenciam a Espanha, a oriente, pertenciam a Portugal.
Estava
assim estabelecida a doutrina do mare clausum ("mar fechado"),
princípio que impedia a navegação marítima de outros países.
Antes
deste tratado, existia já um outro, o de Alcáçovas (1479), no entanto, depois
da viagem de Cristóvão Colombo, D. João II
solicita a redefinição das zonas de expansão, por considerar que as
terras de Colombo ficavam no paralelo português de Alcáçovas. Os Reis Católicos
defendiam que estes pertenciam a Espanha, pois tinham sido descobertas por um
navegador ao seu serviço. No entanto, a reunião de Tordesilhas irá definir a
divisão do mundo por um meridiano que passa a 370 léguas a oeste da ilha mais
ocidental de Cabo Verde, dá a Castela as Antilhas, descobertas por Colombo, mas
abre boas perspectivas de domínio de terras aos portugueses. É o caso do Brasil e da Índia.
- Relaciona a viagem de Colombo com a
assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Colombo faz a 1ª viagem às Antilhas, D. João
II já se tinha encarregado da política de expansão, mandando Diogo Cão navegar
para sul; Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã, por terra, para se informarem da
navegabilidade da costa oriental de África e Bartolomeu Dias para descobrir a
passagem entre o oceano Atlântico e o Índico.
As
Antilhas descobertas por Colombo ficavam localizadas em terras que, segundo o
Tratado de Alcáçovas podiam ser portuguesas. Desta forma, D. João II, apesar de
terem sido descobertas ao serviço dos reis de Castela, reivindica-as para a
Coroa portuguesa. Depois de muitas negociações é assinado o Tratado de
Tordesilhas que dá as Antilhas aos castelhanos, mas divide o mundo por um
meridiano que passa a 370 léguas a oeste de Cabo verde: o ocidental para
Castela e o oriental para Portugal.
O
Tratado de Tordesilhas vai dar a Portugal o comércio da costa ocidental
africana, a Índia e quase todo o extremo oriente e, mais tarde, o Brasil.
-
Avalia as consequências do encontro de culturas
Transformações
decorrentes do comércio à escala mundial
Aculturação
– mútua influência de costumes, tradições e cultura entre povos.
Contactos
dos portugueses com outros Povos
Em
África, os portugueses contactaram com a
civilização muçulmana, povos em regime tribal que se dedicavam à pesca e caça,
na costa ocidental. Aí, fizeram comércio e usaram a força para aprisionar
escravos. Na costa oriental, contactaram com o rico reino do Monomotapa com o
qual fizeram comércio.
Obras
de arte do Benim ou do Congo denotam influência portuguesa.
Os
portugueses introduziram novos hábitos como: milho e a mandioca.
Transmitiram
a língua, cultura e religião.
Na
Ásia, contactaram com civilizações evoluídas como as da Índia e China.
Os
portugueses controlaram as rotas comerciais do Mar Vermelho ( a partir de
Adem); do Golgo Pérsico; da Índia e do Japão; bem como pontos estratégicos como
Ormuz ( à entrada do Golfo Pérsico; Goa, capital do Império do Oriente e Malaca
à entrada do Golfo Pérsico.
No
Oriente, há a destacar a ação dos Vice-Reis: D. Francisco de Almeida (
controlando, por exemplo o Golfo de Adem, à entrada do mar Vermelho, até ali
dominado pelos Árabes) que dominou os mares e de Afonso de Albuquerque que
dominou pontos estratégicos em terra: Goa, na península do Indostão; Ormuz que
abria caminho ao rico comércio da Pérsia e Malaca que permitia o comércio com o
extremo oriente, a China e o Japão.
Os
portugueses influenciaram culturalmente toda a costa ocidental da Índia. De
destacar a política de Afonso de Albuquerque que incentivou os seus soldados a
casarem com mulheres indianas para mais facilmente influenciar essa zona.
Os
portugueses divulgaram, no Oriente: a religião cristã; música ocidental;
cartografia e vocabulário. Introduziram a espingarda no Japão e divulgaram
conhecimentos astronómicos.
Na
América, contactaram com povos menos
evoluídos que se dedicavam à caça e à pesca como os Tupis e Guaranis. Levaram
para lá a cana-do-açúcar.
Os
Espanhóis contactaram com povos mais avançados como os Maias; Astecas e Incas,
apropriando-se das suas riquezas.
As
línguas portuguesa e espanhola impuseram-se na América.
Portugueses
e espanhóis introduziram novas técnicas de cultivo e construíram diversas
cidades à maneira europeia.
Elementos
de aculturação:
Goa:
Igrejas cristãs; ruas; casas; jardins; escolas; mercados e palavras.
Japão:
Biombos Namban- que representam figuras de portugueses misturados com os
japoneses; espingarda
Porcelanas
Indo- portugueses ou chineses.
Palavras
como pan (pão); Lesusu (Jesus); manteika (manteiga)
Influência
da Expansão em Portugal
Os
portugueses começaram a trabalhar menos e a usar muitos escravos negros para
todas as tarefas.
Os
banquetes tinham que ter muitas especiarias em excesso como pimenta, canela e
também açúcar. A comida era servida em pratos de porcelana.
Utilizaram
mais perfumes e adornos de pedras preciosas e pérolas.
O
oriente contribuiu com plantas para o fabrico de medicamentos e influenciou na
arte.
A
ciência cartográfica evoluiu muito. Os portugueses deram um decisivo contributo
para o conhecimento do mundo tal como é na realidade.
Contactos
dos portugueses com outros Povos
Aculturação
– mútua influência de costumes, tradições e cultura entre povos.
Em
África, os portugueses contactaram com
acivilização muçulmana, povos em regime tribal que se dedicavam à pesca e caça,
na costa ocidental. Aí, fizeram comércio e usaram a força para aprisionar
escravos. Na costa oriental, contactaram com o rico reino do Monomotapa com o
qual fizeram comércio.
Obras
de arte do Benim ou do Congo denotam influência portuguesa.
Os
portugueses introduziram novos hábitos como: milho e a mandioca.
Transmitiram
a língua, cultura e religião.
Na
Ásia, contactaram com civilizações evoluídas como as da Índia e China.
Os
portugueses controlaram as rotas comerciais do Mar Vermelho ( a partir de
Adem); do Golgo Pérsico; da Índia e do Japão; bem como pontos estratégicos como
Ormuz ( à entrada do Golfo Pérsico; Goa, capital do Império do Oriente e Malaca
à entrada do Golfo Pérsico.
No
Oriente, há a destacar a ação dos Vice-Reis: D. Francisco de Almeida (
controlando, por exemplo o Golfo de Adem, à entrada do mar Vermelho, até ali
dominado pelos Árabes) que dominou os mares e de Afonso de Albuquerque que
dominou pontos estratégicos em terra: Goa, na península do Indostão; Ormuz que
abria caminho ao rico comércio da Pérsia e Malaca que permitia o comércio com o
extremo oriente, a China e o Japão.
Os
portugueses influenciaram culturalmente toda a costa ocidental da Índia. De
destacar a política de Afonso de Albuquerque que incentivou os seus soldados a
casarem com mulheres indianas para mais facilmente influenciar essa zona.
Os
portugueses divulgaram, no Oriente: a religião cristã; música ocidental;
cartografia e vocabulário. Introduziram a espingarda no Japão e divulgaram
conhecimentos astronómicos.
Na
América, contactaram com povos menos
evoluídos que se dedicavam à caça e à pesca como os Tupis e Guaranis. Levaram
para lá a cana-do-açúcar.
Os
Espanhóis contactaram com povos mais avançados como os Maias; Astecas e Incas,
apropriando-se das suas riquezas.
As
línguas portuguesa e espanhola impuseram-se na América.
Portugueses
e espanhóis introduziram novas técnicas de cultivo e construíram diversas
cidades à maneira europeia.
Elementos
de aculturação:
Goa
– Igrejas cristãs; ruas; casas; jardins; escolas; mercados e palavras.
Japão:
Biombos
Namban- que representam figuras de portugueses misturados com os japoneses;
espingarda
Porcelanas
Indo- portugueses ou chineses.
Palavras
como pan (pão); Lesusu (Jesus); manteika (manteiga)
A
arte barroca nas suas principais expressões
-
Caracteriza a arte barroca nas suas principais expressões
A
Arquitectura barroca caracteriza-se:
-
GRANDIOSIDADE
-
DINAMISMO DAS FORMAS
-
EXUBERÂNCIA DECORATIVA
-
GOSTO PELO MOVIMENTO – TRANSMITIDO PELA UTILIZAÇÃO DE CURVAS E CONTRACURVAS E
FACHADAS ONDULANTES.
-
HORROR AO VAZIO – DE QUE RESULTA A DECORAÇÃO EXUBERANTE DOS ESPAÇOS,
PREENCHIDOS COM BAIXOS-RELEVOS, AZULEJOS, TALHA DOURADA
Igreja de S. Francisco, Porto
Gosto
pelo MOVIMENTO – transmitido pela utilização de curvas e contracurvas e
fachadas ondulantes.
A
escultura barroca caracteriza-se:
-
MOVIMENTO
-
DRAMATISMO
-
JOGO DE LUZ E SOMBRA
-
ATITUDE E EXPRESSÃO EMOTIVA
Êxtase de Santa Teresa – Bernini
PINTURA
-
INTENSIDADE DE LUZ E DA COR
-
DRAMATISMO DA CENA
-
CONTRASTES DE LUZ E SOMBRA
-
PROCURA DE ILUSÕES ÓPTICAS.
Abóboda
da capela de Stº Inácio (Igreja de Jesus Roma).
Reformas
pombalinas:
Ilusão ótica.
Como
se caracteriza a arte barroca?
Arquitetura
- grandiosidade e riqueza da decoração, pela sensação de movimento e HORROR AO
VAZIO.
Escultura
- exuberância das formas, expressões
teatrais, DRAMATISMO, jogo de luz e sombra, INTENSIDADE DE LUZ, DA COR e pelo
movimento.
Pintura
- pela riqueza da cor, contrastes de luz e sombra, movimento, dramatismo das
figuras e das cenas e pela procura de ilusões ópticas.
O
BARROCO representou uma nova mentalidade.
Marcada
pelo espectacular, pela exuberância e pelo dramatismo, por ambientes faustosos,
festas pomposas, roupas luxuosas, grandes procissões, música e literatura
rebuscada.
O
seu aspecto faustoso e deslumbrante serviu à Igreja Católica para atrair fiéis
e combater o Protestantismo.
A
arte barroca pretende impressionar o crente e chamá-lo à prática religiosa.
Um
século de mudanças (século XVIII)
Identifica
os princípios norteadores do Iluminismo e os seus principais representantes
ILUMINISMO
No
século XVIII, desenvolveu-se, na Europa, um movimento de renovação cultural que
se denominou de Iluminismo.
Este
movimento defendia os seguintes princípios:
ANTIGO
REGIME:
Designa
o período anterior à Revolução Francesa. É dominado a nível político pelo
absolutismo régio, baseado na Teoria do Direito Divino da autoridade, ou seja,
pensa-se que Deus dá o poder ao Rei que o concentra na sua pessoa, tendo,
apenas que dar contas a Deus. A pouco e
pouco, passa mesmo a governar sozinho, sem convocar as Cortes. A sociedade é
hierarquizada, divide-se em Ordens privilegiadas (Clero e Nobreza) e Povo (
Burguesia e povo) sem privilégios, tendo que sustentar as outras ordens com o
seu trabalho e pagando-lhes impostos.
O
Iluminismo vem pôr em causa estes princípios:
Que princípios defendia o Iluminismo?
Crença
no valor da Razão – só a razão liberta o Homem da ignorância e das forças
opressoras (religião, Igreja, Estado absolutista)
A
Ideia de Progresso – a educação é a via privilegiada para o progresso da
Humanidade.
O
direito à Felicidade – a sociedade deve ser organizada de modo a que o Homem
possa ser feliz.
O
espírito de Tolerância – os homens devem lutar pela igualdade perante a lei,
justiça, liberdade de pensamento e respeito pelos outros. Ex: Voltaire
Soberania
popular – Contrato Social: o poder reside no povo que o cede aos seus
representantes para governarem de acordo com os interesses do povo. Ex: Rousseau
Divisão
tripartida do poder legislativo; executivo e judicial. Ex: Montesquieu
OS
IDEAIS ILUMINISTAS DIFUNDIRAM-SE ATRAVÉS DE:
-
Clubes; cafés; salões; academias; jornais; livros (como a enciclopédia) e ainda
por ação da Maçonaria.
Os
ideais iluministas foram aplicados nas Revoluções Liberais ( Independência dos
Estados Unidos da América; Revolução Liberal Portuguesa), bem como em todo um
conjunto de revoluções ocorridas por toda a Europa e América. Os regimes saídos
destas revoluções defendem:
-
Igualdade e Liberdade da pessoa Humana
-
Soberania popular: o poder reside no povo que o cede através de um contrato
(eleições) aos seus governantes, tendo estes que governar de acordo com a
vontade popular. Esta teoria á baseada no “Contrato Social” de Rousseau.
-
Divisão Tripartida do Poder – ( Teoria defendida por Montesquieu) - O poder é separado em Legislativo (
Assembleia ou Parlamento), que faz as leis; executivo ( rei ou presidente), que
aplica as leis e judicial (tribunais)
que julga quem não cumpre as leis.
A
influência das ideias iluministas na governação do Marquês de Pombal.
DESPOTISMO ESCLARECIDO
O
Marquês de Pombal foi um estrangeirado que, como Luís António Verney, Francisco
Sanches e outros, estudou no estrangeiro e tomou contacto com as ideias
iluministas. Quis mesmo implementá-las no nosso país. O urbanismo de Lisboa com
ruas largas e em quadrículas, casas inovadoras no desenho e na funcionalidade
anti-sísmica e antid, estrutura muito semelhante, da mesma altura, sem
evidentes distinções de ordens sociais.
As reformas no ensino são exemplos da criação de uma sociedade onde diminuem os
grupos privilegiados e se dá poder à burguesia., criando-se uma “Aula do
Comércio” para a burguesia aplicar nos seus negócios.
Revoluções
e Estados liberais conservadores: as revoluções, americana, francesa e
portuguesa
-
Compara os princípios políticos e sociais do Antigo Regime com os princípios
aplicados a partir das Revoluções Liberais
PRINCÍPIOS
DEFENDIDOS PELAS REVOLUÇÕES LIBERAIS
Defendiam
os seguintes princípios ILUMINISTAS: Crença no valor da razão; ideia do
progresso; o direito à felicidade; espírito de tolerância; a soberania popular
e a divisão dos poderes.
Lutavam
contra desigualdade social, a intolerância, a ignorância (falta de instrução)
do povo.
Constituição dos EUA (1789) . Aplicou os ideais
iluministas: Separação dos poderes; liberdade
e direitos dos cidadãos; Soberania da Nação.
A
Revolução Francesa impôs uma nova conceção do poder, soberania da Nação, separação
dos poderes, monarquia constitutucional;nova ordem social: extinção da sociedade de ordens, passagem à
sociedade de classes e ascensão da burguesia;
carácter universalista: difusão dos ideais revolucionárias pela Europa e
América.
A
Concretização dos ideais revolucionários
Influência
da Revolução Francesa na Europa
Alterações
políticas:
-
Fim da monarquia absolutista;
-
Separação dos poderes;
-
Soberania nacional (expressa no voto do povo9
-
Constituição ( obedecendo à lei de
separação dos poderes)
-
Direitos e liberdades fundamentais
- O
que dá origem ao e de novos regimes pela Europa
e América.
Mudanças
Sociais:
-
Fim da sociedade de ordens~- abolição dos privilégios da nobreza e do clero
-
Igualdade dos cidadão perante a Lei
-
Promoção da burguesia
Tudo isto conduz à sociedade de classes.