sexta-feira, 11 de março de 2022

Oriento o meu estudo - Portugal no século XVIII - A política pombalina -resumo

 


 

 Oriento o meu estudo - 4ª ficha de avaliação sobre a evolução política, social e económica de Portugal (séc. XVII e séc. XVIII) 

Aprendizagens essenciais

 

 Orientadores de estudo

 Tipo de

 questões

 Cota

ção

 

Critérios de correção

 

O fim do primeiro momento do mercantilismo português

 

 

A Política do Marquês de Pombal

A evolução política, social e económica de Portugal (séc.XVII e 1ª metade séc. XVIII) 

 

F2 – Um século de mudanças- O século XVIII

1.         Caraterísticas fundamentais do Iluminismo.

 

    2. Portugal na 2ª metade do século XVIII

 

 

Manual p. 88 Blogue Estoriar2

 

 

- Enquadrar as novas propostas sociais e políticas na filosofia das Luzes; p . 102

 

Blogue Estoriar2

 

 

Manual p. 110 a 123

 Blogue Estoriar2

 

 

 

- Explicar a ação do Marquês de Pombal no Plano da economia.

 

- Distinguir o primeiro momento anterior a 1770 e o segundo com enfase nas manufaturas.

 

- Caracterizar a sociedade pombalina

 

Explicar as reformas no ensino dinamizadas pelo Marquês de Pombal

 

- Destacar a afirmação do poder absoluto no urbanismo pombalino;

 

- Comparar Lisboa antes e depois do Terramoto de 1755

 

- Descreverr a ação dos estrangeirados e do Marquês de Pombal no contexto do pensamento iluminista;

 

 

 

-Identificar/aplicar os conceitos: Racionalismo; Iluminismo; Estrangeirado; Separação de poderes; Soberania popular; Direitos Humanos.

 

 

Escolha múltipla;

 

 Completar

 

Verdadeiro Falso

 

 

 

 

 

 

Desenvolvimento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 70

 

 

30

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Seleção de todas as hipótese(s) de resposta(s) correta(s).

 

 

 

 

 Sinalização correta

 

Redação correta com introdução, desenvolvimento e conclusão

Conceitos históricos corretos

Análise e integração adequada das fontes na elaboração da resposta.

Utilização correta dos conceitos e outra terminologia específicos da disciplina

 Adequação ao assunto da questão.

 

 

Iluminismo - filosofia que acredita que o homem iluminado pela Razão conseguirá alcançar a Felicidade e o Progresso.


Voltaire defende a liberdade de expressão e reunião e a tolerância religiosa.

Montesquieu defende a separação dos poderes. O legislativo entregue às cortes ou parlamento; o executivo, ao rei e o judicial aos tribunais.

Rousseau defende que o poder reside no povo - Soberania popular - que o cede ao governantes. Estes terão que governar de acordo com os interesses do povo. Caso contrário, o povo tem o direito de depor os governantes.



Despotismo esclarecido – forma de governo que combina o exercício  do poder absoluto com as ideias  de progresso e desenvolvimento cultural.

ou seja o poder do rei devia ser iluminado pela Razão, não tinha quaisquer limites, nem mesmo os costumes do reino e era exercido  para o bem do povo.

 

Qual a situação económica de Portugal quando D. José I sobe ao trono?

Balança Comercial Portuguesa quando D. José I subiu ao trono.


 

Quando D. José subiu ao poder as remessas de ouro brasileiro que chegavam a Portugal já estavam a diminuir.

Assim o reino vivia uma crise económica porque importava mais do que exportava.

Para equilibrar esse problema o governo retomou a política mercantilista fundada pelo Conde da Ericeira.







De que forma reforçou Pombal o poder régio?

Reformas de Pombal ao nível das instituições:

Junta do Comércio (1755), órgão de controlo comercial e que financiava a indústria.

Erário Régio (1761), que vigiava as finanças públicas e organizava a cobrança de impostos.

Real Mesa Censória (1768), que exercia um forte controlo sobre todas as publicações, retirando assim poderes à Inquisição controlada pelos Jesuítas;

Intendência Geral da Polícia, que vigiava e assegurava a segurança pública. 

 

Reformou os tribunais e o ensino

Que outras medidas levou Pombal a cabo?

Controlou o Clero e a Nobreza. Aproveitou a tentativa de assassinato do rei D. José para eliminar a nobreza e clero opositores.

 

Tentativa de assassinato de D. José I

 

  Assim se tentou. Na noite de 3 de Setembro de 1758, quando D. José se recolhia à Ajuda num carro de cavalos, de regresso de uma aventura amorosa, foi alvejado com tiros disparados por homens embuçados e encobertos numa azinhaga escura. Pombal fechou o rei num quarto e durante longos dias manteve uma expectativa enervante. Que se passava? O rei morria? Neste clima de terror a que os culpados ficaram sujeitos, Pombal delineou calmamente o seu plano de guerra. Chegavam-lhe aos ouvidos algumas denúncias onde se citavam nomes de fidalgos por sinal da maior nobreza dos país. O momento era ótimo porque lhe proporcionava o desejado golpe sobre a fidalguia (…). Rómulo de Carvalho, História de Ensino em Portugal


 

Clero e Nobreza sentem-se ameaçados pelo centralismo régio são perseguidos por Pombal

Pombal manda executar publicamente, alguns membros da família Távora, sob acusação de participação na tentativa de assassinato do rei D. José.

Lei de expulsão dos Jesuítas

 

  D. José declaro os sobreditos regulares (Jesuítas) corrompidos, notórios rebeldes, traidores, adversários  agressores contra a minha real Pessoa e estados. E tenho desde logo, em efeitos desta lei, por desnaturalizados, proscritos e exterminados (…) e declaro a confiscação de todos os seus bens para meu fisco real.

 

Versão simplificada da Colecção das leis, decretos e alvarás, que compreende o feliz reinado d´el rei fidelíssimo D. José desde o ano de 1750 – 1761.


                                                             Lith. Paulo Robin e Cª, 188

                                                    Biblioteca Nacional Digital do Brasil



 

A expulsão dos Jesuítas (1759) foi a principal medida repressiva contra o clero.

 

Ordem dos Jesuítas detinha:

Monopólio da educação

constituía um bloqueio às reformas culturais e do ensino

Retirava assim poder à Igreja




Economia Pombalina:


1ª fase - até cerca de 1770 com fundação de companhias comerciais monopolistas.


2ª fase - sobretudo depois de 1770 - Fundação de manufaturas e companhias comerciais ( sobretudo a





 Fundação de manufaturas e companhias comerciais

 

2ª Fase (1764 a 1775)

Desenvolvimento manufatureiro:

- Reorganizou a Real Fábrica das Sedas e dos Lanifícios, que havia sido criada por D. João V

- Financiou o estabelecimento de novas indústrias, como a das porcelanas, dos vidros (na Marinha Grande), de fundição, das cutelarias, de chapéus e do papel;

Fundou uma fábrica de refinação de açúcar; 

Contratou mão-de-obra especializada. 

 

A burguesia concorrente com a nobreza

 

  (…) é pois vulgar ver um comerciante, mesmo um pequeno lojista, (…) dividir entre os seus descendentes, bens (…) o contrário se passa com a nobreza (…) que vive endividada e pobremente. Daniel Defoe, Les Mémoires de L´ Europe

 

Surge uma nova elite social: uma nova nobreza

enriquecida como o comércio metropolitano e ultramarino

muitos burgueses recebem títulos e ascendem à categoria de nobres

Acaba-se com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos.

Surge uma nova sociedade





TERRAMOTO DE 1755

Um terramoto com magnitude de 8,9 graus na escala Richter assolou a costa nordeste do Japão na sexta-feira, 11 de Março, e gerou um tsunami de dez metros que arrasou as cidades litorais próximas do epicentro. Este foi o maior tremor de terra registado na história do Japão desde que o país passou a monitorizar os dados sobre abalos, há 140 anos



 

 

 

 

 

Marquês de Pombal

DESPOTISMO ESCLARECIDO

                                                                                     Reforçou o Estado

 Submeteu as ordens                                         Política mercantilista                Reconstrução da cidade

  Sociais privilegiadas                                                                                          De Lisboa após o Terramoto de                                                                                                                                                                                                                                   

                                                                                                                                       1755

Promoção                    

da Burguesia                                                       Fundação de companhias

                                                                            comerciais monopolistas

                                                                              

                                                                    Desenvolvimento manufatureiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


  

Como se caracterizava o tecido urbano de Lisboa nas vésperas do Terramoto?


A cidade de Lisboa antes do Terramoto de 1755 tinha uma planta desorganizada. As ruas eram labirínticas, estreitas, desalinhadas, sujas e nauseabundas. Era uma cidade de vielas estreitas, arcos e escadinhas. Uma Cidade sem passeios e sem esgotos onde se distinguiam-se duas grandes praças: Terreiro do Paço e Rossio.

 

Para além do terramoto, que outros acontecimentos contribuíram para a catástrofe que destruiu Lisboa?

 



“Morreu a cidade medieval para dar lugar a uma Lisboa iluminada.”

  

O Marquês de Pombal desenvolveu várias reformas para modernizar e desenvolver economicamente o nosso país e reforçar o poder absoluto do rei

A atuação de Sebastião José de Carvalho e Melo nas horas que se sucederam à catástrofe teve uma importância decisiva. Geriu com notável habilidade política o terramoto e, ao demonstrar toda a sua energia e capacidade de decisão para enfrentar o caos que se seguiu, ganhou uma autoridade sem limites. Este acontecimento inesperado veio contribuir para fazer de Pombal um ministro todo-poderoso.

É neste cenário de desolação e catástrofe que Sebastião José de Carvalho e Melo assume a chefia dos negócios do reino  face a um rei, – D. José I, incapaz de responder prontamente à tragédia que o terramoto desencadeou.

Após a catástrofe, o Marquês tomou medidas rápidas para recuperar a cidade:

- mandou socorrer os feridos e enterrar os mortos (alguns foram incinerados nos inúmeros incêndios que grassaram, outros foram lançados ao Tejo com pesos e em valas comuns cobertas com breu e alcatrão) para evitar a propagação de doenças atrvés dos cadáveres.

- procurou restabelecer a ordem, prendendo os malfeitores que aproveitavam a confusão pata atacar e roubar os sobreviventes

- ordenou que todos os palácios e igrejas fossem vigiados para evitar que as suas riquezas fossem roubadas;

- planificou cuidadosamente a reconstrução da cidade, proibindo que as pessoas reconstruíssem as suas casas sem respeitar esse plano.





Projeto escolhido para a reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1755, da autoria dos arquitetos Eugénio dos Santos Carvalho e Carlos Mardel e datado de 12 de Junho de 1758. Apresenta a particularidade de mostrar, a rosa, as áreas arruinadas pelo terramoto de 1755, às quais se sobrepõe o projeto de reconstrução definitivo elaborado planta permite verificar a área abrangida pelo plano de reconstrução (escala: 2000 palmos). 

 

Os recursos minerais oriundos do Brasil permitiram os fundos necessários à concretização eficaz deste projeto, bem com empréstimos feitos à Inglaterra e impostos voluntários da Burguesia portuguesa.

 

De que forma a reconstrução urbanística se enquadra na manifestação de uma nova conceção de espaço urbano e de afirmação de poder do estado absoluto?

 

 

 

O que se destaca nesta Planta?

 É uma planta em quadrícula bastante aberta com ruas perpendiculares, unindo as três praças: Rossio, Praça da Figueira e Terreiro do Paço.

 

Toda a zona do Rossio é terraplenada e nivelada. Fixam-se medidas padronizadas para a largura das ruas e a altura dos edifícios, que terão todos as mesmas características de base, o que permite uma maior rapidez de construção, num modelo de produção em módulos que torna mais prática e barata a edificação. Os prédios são pensados para resistirem a novos abalos sísmicos.

É usado o fabrico em Série de portas, janelas e outras estruturas.

Pode ver-se a altura e simetria dos edifícios com dois andares sobre as lojas, ambos de janelas rasgadas, com divisões de paredes altas sobre os telhados para defesa da comunicação de incêndios (guarda-fogos). Ass. Eugénio dos Santos, 1756. Museu da Cidade. 

Construção edifícios harmoniosos - casas com a mesma altura e com fachadas iguais; os edifícios são todos iguais, mesmo os brasonados.

Edifícios com estruturas antissísmicas e sistema de corta-fogos

Controlo social pelo poder político.





          Distribuição dos ofícios por ruas para facilitar o comércio;

Construção de Passeios, Água canalizada, Esgotos.


Construção de praças onde iam dar as ruas "nobres" da cidade.


 

O principal espaço da cidade, o Terreiro do Paço, passou a designar-se Praça do Comércio, em homenagem aos comerciantes da cidade. No centro da Praça foi colocada uma estátua de D. José I de autoria do escultor Machado de Castro, exibindo, assim, a grandeza do poder do monarca.

 

Praça do Comércio

Inovadora foi a técnica de construção utilizada: a estrutura interna dos prédios, constituída por uma gaiola de madeira, permitia-lhes resistir a outros eventuais terramotos.

Foram utilizadas de formas de construção mais resistentes aos sismos; As fundações dos edifícios assentam sobre estacarias; Ao nível das lojas as salas são abobadadas com tijoleira e rematadas com arcos em cantaria;

Concluindo: O traçado urbanístico era grandemente inovador para a época. As principais características desse plano eram:

- Avenidas largas e perpendiculares para facilitar a circulação de carros de cavalos, alternando com ruas mais estreitas;

- construção de passeios para peões largos e calcetados;

- distribuição dos ofícios por ruas para facilitar o comércio;

- Instalação de uma rede de esgotos;

- Construção edifícios harmoniosos - casas com a mesma altura e com fachadas iguais;

Construção de uma grande praça central (a praça do comércio) onde iam dar as ruas "nobres" da cidade. Símbolo da promoção social da burguesia e do poder absoluto

A arquitetura dos edifícios, embora sóbria, evidencia um certa imponência.

Original e curiosa foi a técnica de construção utilizada: a estrutura interna dos prédios, constituída por uma gaiola de madeira, permitia-lhes resistir a outros eventuais terramotos (utilização de formas de construção mais resistentes aos sismos);

 

 


 

Depois da tragédia, o Marquês de Pombal tratou de reconstruir a cidade mediante a aplicação de um plano articulado em que as suas ideias “esclarecidas” se refletiram num novo conceito de urbanismo.

O novo urbanismo obedecia a um novo traçado geométrico de ruas largas e direitas, perpendiculares umas às outras.

Foram criados esgotos e passeios para peões.

 

Como ocorreu a modernização da cultura e do ensino em Portugal?

O terramoto de 1755 instituiu-se como uma rutura que criou as condições para a mudança e inaugurou um autêntico terramoto político. Não só permitiu ao futuro marquês de Pombal fortalecer o seu poder pessoal, como levou ao alargamento da esfera de intervenção do Estado enquanto centro de decisão política, surgindo, assim o que podemos começar a chamar Governo com o sentido próximo ao dos dias de hoje.

Assim, para além de ter transformado a cidade de Lisboa de bela ruína em cidade iluminada, é também graças à sua ação que se dá a modernização da cultura e do ensino.

Segundo este documento, quais eram algumas das causas do atraso em que se encontrava Portugal?

    

 

Quem controlava o ensino em Portugal?

A intolerância continuava a fazer muitas vítimas: a Inquisição permanecia ativa e muito violenta. Boa parte do ensino encontrava-se nas mãos dos jesuítas que continuavam a praticar um ensino tradicional e dogmático, avesso às ciências experimentais e ao espírito crítico, o que contribuía para criar fortes impedimentos à difusão das novas ideias.

 


 

“O atraso cultural, porventura mais do que o económico, unanimemente diagnosticado pelos viajantes do Norte da Europa quando visitavam a Península Ibérica. Boa parte desses viajantes eram protestantes, o que contribui certamente para que atribuíssem o "atraso" peninsular à influência perniciosa da superstição, em larga medida associada à Inquisição e, mais genericamente, ao Catolicismo. Essa imagem externa negativa dos reinos ibéricos acabou por ter reflexos no seu interior, ao ser assumida pelos decisores políticos apostados em fazer reformas nas monarquias.” Rui Ramos, História de Portugal.





Pàgina de Rosto de "Verdadeiro Método de Estudar", de Luís António Verney, publicado em 1746 que defendia um ensino mais moderno e esclarecido.

No entanto, novas propostas iluministas acabaram por chegar a Portugal, nos meados do século XVIII, trazidas pelos estrangeirados – portugueses (diplomatas, intelectuais, cientistas portugueses que estudaram, trabalharam e frequentaram os meios culturais de vários países da Europa) que, tendo viajado pela Europa e tomado conhecimento das importantes transformações que alí estavam a ocorrer, pretendiam vê-las aplicadas no seu próprio país (Ribeiro Sanches, Xavier de Oliveira –Cavaleiro de Oliveira- Padre Luís António Verney, autor de O verdadeiro Método de Estudar, onde propunha profundas reformas no ensino, sugerindo a abertura ao pensamento científico e pedagógico moderno. Esta obra viria a influenciar a ação modernizadora do marquês de Pombal no campo do ensino).



Método para Aprender e Estudar a Medicina


Ribeiro Sanches é um médico português e grande intelectual, considerado por muitos como um verdadeiro enciclopedista (médico ,filósofo, pedagogo, historiador, etc.), escreveu a pedido de D'Alembert e Diderot para a Enciclopédia. O seu nome está na primeira fila dos grandes mestres do pensamento europeu da sua época, o Marquês de Pombal vai aproveitar muito do seu saber para implementar a sua ação cultural e científica, na sua tarefa de modernização de Portugal.

Era Judeu e tinha medo da inquisição: "Quando eu nasci, já a fogueira da Santa Inquisição fazia arder corpos e almas no Rossio de Lisboa e Évora, assim como nos Paços de Coimbra e Goa"

Depois de exercer em Benavente, Guarda e Amarante, Ribeiro Sanches é denunciado por um primo à Inquisição, pela prática do judaísmo. Conseguiu escapar ao cárcere, exilando-se para o resto da vida.

 

 

Reformas Pombalinas do Ensino

 

Muitas das propostas e sugestões dos estrangeirados foram aceites pelos governantes da época, em especial pelo Marquês de Pombal que tinha igualmente vivido no estrangeiro e pretendeu modernizar o país. O estadista contribuiu para a introdução das ideias iluministas através das reformas no ensino.

Em 1759, depois de expulsar os Jesuítas, deu início à laicização do ensino. Pela primeira vez, o estado português tinha a responsabilidade de custear o ensino, acabando com o monopólio de algumas ordens religiosas neste campo. Assim, iniciou-se a laicização do ensino.

- Fundou escolas menores oficiais e gratuitas nas principais povoações do reino (para o ensino primário) onde se ensinava as artes da leitura, da escrita e do cálculo. Criou centenas de lugares de “mestres de ler, escrever e contar” para as escolas régias de ensino elementar;

- Criou escolas régias (origem do atual ensino secundário), onde se aprendia o latim, o grego, o português, a filosofia, a retórica, História, Álgebra e geometria

- Fundou o Colégio dos Nobres – dirigido à formação da nobreza para funções administrativas e diplomáticas

- Criou a Aula do Comércio (1759) – dirigida aos filhos dos burgueses para preparar futuros comerciantes. Valorizava-se o mérito alcançado pelo trabalho

- Reformou a Universidade de Coimbra, através da criação de duas novas faculdades (Matemática e Filosofia Natural), de novos programas, novos métodos de ensino e de equipamentos para as aulas práticas e experimentais.

- Criou instituições culturais e científicas – Observatório Astronómico, Jardim Botânico, Gabinete de Física, Museu de História Natural, Teatro Anatómico, entre outros.

Preocupou-se com um ensino de carácter  prático, baseado no método experimental e que acompanhasse  as correntes europeias do conhecimento científico  e cultural – do “século das luzes”

Extinção da Universidade de Évora, ligada aos jesuítas.

As reformas pombalinas do ensino tiveram limitações. Como o numero reduzido de escolas e professores mal preparados. Mesmo assim, serviram para concretizar muitas propostas iluministas e modernizar a mentalidade portuguesa.



Praça Marquês de Pombal

 

O estadista, que conduziu o país para a era do iluminismo, governou entre 1750-77. A sua imagem, está no alto da coluna, com a mão pousada num leão (símbolo de poder), com os olhos virados para a Baixa.

Na base do monumento, as imagens alegóricas representam as reformas políticas, educacionais e agrícolas que efetuou. As pedras partidas na base do monumento e as ondas representam a destruição causada pelo Terramoto de 1755.




                                              Símbolo de Poder e Determinação

 



Reformas na Agricultura

No cimo, de frente para a Baixa, está a estátua de corpo inteiro do Marquês de Pombal, que assenta o braço sobre o dorso de um leão, simbolizando a força, a determinação e a realeza.

 

Na base, estão representados algumas das reformas empreendidas pela ação governativa do Marquês, no que diz respeito à indústria, à agricultura, pesca e na instrução.


Reformas no ensino



Alusivo à reforma do ensino, temos a representação da frontaria de um monumento clássico que simboliza a Universidade de Coimbra, tendo na frente, uma estátua em bronze de Minerva (deusa da sabedoria).


Reconstrução de Lisboa