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Critérios de correção |
O fim do primeiro momento do
mercantilismo português
A Política do Marquês de Pombal A evolução política, social e
económica de Portugal (séc.XVII e 1ª metade séc. XVIII)
F2 – Um século de mudanças- O século XVIII 1. Caraterísticas
fundamentais do Iluminismo.
2.
Portugal na 2ª metade do século XVIII
|
Manual p. 88 Blogue Estoriar2
- Enquadrar as novas propostas sociais e
políticas na filosofia das Luzes; p . 102
Blogue Estoriar2
Manual p. 110 a 123 Blogue Estoriar2
- Explicar a ação do Marquês de Pombal no Plano
da economia.
- Distinguir o primeiro momento anterior a
1770 e o segundo com enfase nas manufaturas.
- Caracterizar a sociedade pombalina
Explicar as reformas no ensino dinamizadas
pelo Marquês de Pombal
- Destacar a afirmação do poder absoluto no
urbanismo pombalino;
- Comparar Lisboa antes e depois do
Terramoto de 1755
- Descreverr a ação dos estrangeirados e do
Marquês de Pombal no contexto do pensamento iluminista;
-Identificar/aplicar os conceitos: Racionalismo;
Iluminismo; Estrangeirado; Separação de poderes; Soberania popular; Direitos
Humanos. |
Escolha múltipla; Completar Verdadeiro Falso
Desenvolvimento
|
70
30
|
Seleção de todas as hipótese(s) de resposta(s) correta(s). Sinalização correta Redação correta com introdução, desenvolvimento e
conclusão Conceitos históricos corretos Análise e integração adequada das fontes na
elaboração da resposta. Utilização correta dos conceitos e outra
terminologia específicos da disciplina Adequação ao assunto da questão. |
Iluminismo - filosofia que acredita que o homem iluminado pela Razão conseguirá alcançar a Felicidade e o Progresso.
Voltaire defende a liberdade de expressão e reunião e a tolerância religiosa.
Montesquieu defende a separação dos poderes. O legislativo entregue às cortes ou parlamento; o executivo, ao rei e o judicial aos tribunais.
Rousseau defende que o poder reside no povo - Soberania popular - que o cede ao governantes. Estes terão que governar de acordo com os interesses do povo. Caso contrário, o povo tem o direito de depor os governantes.
Despotismo
esclarecido – forma de governo que combina o exercício do poder absoluto com as ideias de progresso e desenvolvimento cultural.
ou
seja o poder do rei devia ser iluminado pela Razão, não tinha quaisquer
limites, nem mesmo os costumes do reino e era exercido para o bem do povo.
Qual
a situação económica de Portugal quando D. José I sobe ao trono?
Balança Comercial Portuguesa quando D. José I subiu ao trono.
Quando
D. José subiu ao poder as remessas de ouro brasileiro que chegavam a Portugal
já estavam a diminuir.
Assim
o reino vivia uma crise económica porque importava mais do que exportava.
Para
equilibrar esse problema o governo retomou a política mercantilista fundada
pelo Conde da Ericeira.
De
que forma reforçou Pombal o poder régio?
Reformas
de Pombal ao nível das instituições:
Junta
do Comércio (1755), órgão de controlo comercial e que financiava a indústria.
Erário
Régio (1761), que vigiava as finanças públicas e organizava a cobrança de
impostos.
Real
Mesa Censória (1768), que exercia um forte controlo sobre todas as publicações,
retirando assim poderes à Inquisição controlada pelos Jesuítas;
Intendência
Geral da Polícia, que vigiava e assegurava a segurança pública.
Reformou
os tribunais e o ensino
Que
outras medidas levou Pombal a cabo?
Controlou
o Clero e a Nobreza. Aproveitou a tentativa de assassinato do rei D. José para
eliminar a nobreza e clero opositores.
Tentativa
de assassinato de D. José I
Assim se
tentou. Na noite de 3 de Setembro de 1758, quando D. José se recolhia à Ajuda
num carro de cavalos, de regresso de uma aventura amorosa, foi alvejado com
tiros disparados por homens embuçados e encobertos numa azinhaga escura. Pombal
fechou o rei num quarto e durante longos dias manteve uma expectativa
enervante. Que se passava? O rei morria? Neste clima de terror a que os
culpados ficaram sujeitos, Pombal delineou calmamente o seu plano de guerra.
Chegavam-lhe aos ouvidos algumas denúncias onde se citavam nomes de fidalgos
por sinal da maior nobreza dos país. O momento era ótimo porque lhe
proporcionava o desejado golpe sobre a fidalguia (…).
Clero
e Nobreza sentem-se ameaçados pelo centralismo régio são perseguidos por Pombal
Pombal
manda executar publicamente, alguns membros da família Távora, sob acusação de
participação na tentativa de assassinato do rei D. José.
Lei
de expulsão dos Jesuítas
D. José declaro os sobreditos regulares
(Jesuítas) corrompidos, notórios rebeldes, traidores, adversários agressores contra a minha real Pessoa e
estados. E tenho desde logo, em efeitos desta lei, por desnaturalizados,
proscritos e exterminados (…) e declaro a confiscação de todos os seus bens
para meu fisco real.
Versão
simplificada da Colecção das leis, decretos e alvarás, que compreende o feliz
reinado d´el rei fidelíssimo D. José desde o ano de 1750 – 1761.
Lith. Paulo Robin e Cª, 188
Biblioteca Nacional Digital do Brasil
A
expulsão dos Jesuítas (1759) foi a principal medida repressiva contra o clero.
Ordem
dos Jesuítas detinha:
Monopólio
da educação
constituía
um bloqueio às reformas culturais e do ensino
Retirava
assim poder à Igreja
Economia Pombalina:
1ª fase - até cerca de 1770 com fundação de companhias comerciais monopolistas.
2ª fase - sobretudo depois de 1770 - Fundação de manufaturas e companhias comerciais ( sobretudo a
2ª
Fase (1764 a 1775)
Desenvolvimento
manufatureiro:
-
Reorganizou a Real Fábrica das Sedas e dos Lanifícios, que havia sido criada
por D. João V
-
Financiou o estabelecimento de novas indústrias, como a das porcelanas, dos
vidros (na Marinha Grande), de fundição, das cutelarias, de chapéus e do papel;
Fundou
uma fábrica de refinação de açúcar;
Contratou
mão-de-obra especializada.
A
burguesia concorrente com a nobreza
(…) é pois vulgar ver um comerciante, mesmo um pequeno lojista, (…) dividir entre os seus descendentes, bens (…) o contrário se passa com a nobreza (…) que vive endividada e pobremente. Daniel Defoe, Les Mémoires de L´ Europe
Surge
uma nova elite social: uma nova nobreza
enriquecida
como o comércio metropolitano e ultramarino
muitos
burgueses recebem títulos e ascendem à categoria de nobres
Acaba-se com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos.
Surge
uma nova sociedade
TERRAMOTO DE 1755
Um
terramoto com magnitude de 8,9 graus na escala Richter assolou a costa
nordeste do Japão na sexta-feira, 11 de Março, e gerou um tsunami de dez metros
que arrasou as cidades litorais próximas do epicentro. Este foi o maior tremor
de terra registado na história do Japão desde que o país passou a monitorizar
os dados sobre abalos, há 140 anos
Marquês de
Pombal
DESPOTISMO
ESCLARECIDO
Reforçou o Estado
Submeteu as ordens
Política mercantilista Reconstrução da cidade
Sociais privilegiadas De Lisboa após o Terramoto
de
1755
Promoção
da Burguesia
Fundação de companhias
comerciais monopolistas
Desenvolvimento manufatureiro.
Como
se caracterizava o tecido urbano de Lisboa nas vésperas do Terramoto?
A
cidade de Lisboa antes do Terramoto de 1755 tinha uma planta desorganizada. As
ruas eram labirínticas, estreitas, desalinhadas, sujas e nauseabundas. Era uma
cidade de vielas estreitas, arcos e escadinhas. Uma Cidade sem passeios e sem
esgotos onde se distinguiam-se duas grandes praças: Terreiro do Paço e Rossio.
Para
além do terramoto, que outros acontecimentos contribuíram para a catástrofe que
destruiu Lisboa?
“Morreu
a cidade medieval para dar lugar a uma Lisboa iluminada.”
O
Marquês de Pombal desenvolveu várias reformas para modernizar e desenvolver
economicamente o nosso país e reforçar o poder absoluto do rei
A
atuação de Sebastião José de Carvalho e Melo nas horas que se sucederam à
catástrofe teve uma importância decisiva. Geriu com notável habilidade política
o terramoto e, ao demonstrar toda a sua energia e capacidade de decisão para
enfrentar o caos que se seguiu, ganhou uma autoridade sem limites. Este
acontecimento inesperado veio contribuir para fazer de Pombal um ministro
todo-poderoso.
É
neste cenário de desolação e catástrofe que Sebastião José de Carvalho e Melo
assume a chefia dos negócios do reino
face a um rei, – D. José I, incapaz de responder prontamente à tragédia
que o terramoto desencadeou.
Após
a catástrofe, o Marquês tomou medidas rápidas para recuperar a cidade:
-
mandou socorrer os feridos e enterrar os mortos (alguns foram incinerados nos
inúmeros incêndios que grassaram, outros foram lançados ao Tejo com pesos e em
valas comuns cobertas com breu e alcatrão) para evitar a propagação de doenças
atrvés dos cadáveres.
-
procurou restabelecer a ordem, prendendo os malfeitores que aproveitavam a
confusão pata atacar e roubar os sobreviventes
-
ordenou que todos os palácios e igrejas fossem vigiados para evitar que as suas
riquezas fossem roubadas;
-
planificou cuidadosamente a reconstrução da cidade, proibindo que as pessoas
reconstruíssem as suas casas sem respeitar esse plano.
Projeto
escolhido para a reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1755, da autoria
dos arquitetos Eugénio dos Santos Carvalho e Carlos Mardel e datado
de 12 de Junho de 1758. Apresenta a particularidade de mostrar, a rosa, as
áreas arruinadas pelo terramoto de 1755, às quais se sobrepõe o projeto de
reconstrução definitivo elaborado planta permite verificar a área abrangida
pelo plano de reconstrução (escala: 2000 palmos).
Os
recursos minerais oriundos do Brasil permitiram os fundos necessários à
concretização eficaz deste projeto, bem com empréstimos feitos à Inglaterra e
impostos voluntários da Burguesia portuguesa.
De
que forma a reconstrução urbanística se enquadra na manifestação de uma nova
conceção de espaço urbano e de afirmação de poder do estado absoluto?
O
que se destaca nesta Planta?
É uma planta em quadrícula bastante aberta com
ruas perpendiculares, unindo as três praças: Rossio, Praça da Figueira e
Terreiro do Paço.
Toda
a zona do Rossio é terraplenada e nivelada. Fixam-se medidas padronizadas para
a largura das ruas e a altura dos edifícios, que terão todos as mesmas
características de base, o que permite uma maior rapidez de construção, num
modelo de produção em módulos que torna mais prática e barata a edificação. Os
prédios são pensados para resistirem a novos abalos sísmicos.
É
usado o fabrico em Série de portas, janelas e outras estruturas.
Pode
ver-se a altura e simetria dos edifícios com dois andares sobre as lojas, ambos
de janelas rasgadas, com divisões de paredes altas sobre os telhados para
defesa da comunicação de incêndios (guarda-fogos). Ass. Eugénio dos Santos,
1756. Museu da Cidade.
Construção
edifícios harmoniosos - casas com a mesma altura e com fachadas iguais; os
edifícios são todos iguais, mesmo os brasonados.
Edifícios
com estruturas antissísmicas e sistema de corta-fogos
Controlo
social pelo poder político.
Construção
de Passeios, Água canalizada, Esgotos.
O
principal espaço da cidade, o Terreiro do Paço, passou a designar-se Praça do
Comércio, em homenagem aos comerciantes da cidade. No centro da Praça foi
colocada uma estátua de D. José I de autoria do escultor Machado de Castro,
exibindo, assim, a grandeza do poder do monarca.
Inovadora
foi a técnica de construção utilizada: a estrutura interna dos prédios,
constituída por uma gaiola de madeira, permitia-lhes resistir a outros
eventuais terramotos.
Foram
utilizadas de formas de construção mais resistentes aos sismos; As fundações
dos edifícios assentam sobre estacarias; Ao nível das lojas as salas são
abobadadas com tijoleira e rematadas com arcos em cantaria;
Concluindo:
O traçado urbanístico era grandemente inovador para a época. As principais
características desse plano eram:
-
Avenidas largas e perpendiculares para facilitar a circulação de carros de
cavalos, alternando com ruas mais estreitas;
-
construção de passeios para peões largos e calcetados;
-
distribuição dos ofícios por ruas para facilitar o comércio;
-
Instalação de uma rede de esgotos;
-
Construção edifícios harmoniosos - casas com a mesma altura e com fachadas
iguais;
Construção
de uma grande praça central (a praça do comércio) onde iam dar as ruas
"nobres" da cidade. Símbolo da promoção social da burguesia e do
poder absoluto
A
arquitetura dos edifícios, embora sóbria, evidencia um certa imponência.
Original
e curiosa foi a técnica de construção utilizada: a estrutura interna dos prédios,
constituída por uma gaiola de madeira, permitia-lhes resistir a outros
eventuais terramotos (utilização de formas de construção mais resistentes aos
sismos);
Depois
da tragédia, o Marquês de Pombal tratou de reconstruir a cidade mediante a aplicação
de um plano articulado em que as suas ideias “esclarecidas” se refletiram num
novo conceito de urbanismo.
O
novo urbanismo obedecia a um novo traçado geométrico de ruas largas e direitas,
perpendiculares umas às outras.
Foram
criados esgotos e passeios para peões.
Como
ocorreu a modernização da cultura e do ensino em Portugal?
O
terramoto de 1755 instituiu-se como uma rutura que criou as condições para a
mudança e inaugurou um autêntico terramoto político. Não só permitiu ao futuro
marquês de Pombal fortalecer o seu poder pessoal, como levou ao alargamento da
esfera de intervenção do Estado enquanto centro de decisão política, surgindo,
assim o que podemos começar a chamar Governo com o sentido próximo ao dos dias
de hoje.
Assim,
para além de ter transformado a cidade de Lisboa de bela ruína em cidade
iluminada, é também graças à sua ação que se dá a modernização da cultura e do
ensino.
Segundo
este documento, quais eram algumas das causas do atraso em que se encontrava
Portugal?
Quem
controlava o ensino em Portugal?
A
intolerância continuava a fazer muitas vítimas: a Inquisição permanecia ativa e
muito violenta. Boa parte do ensino encontrava-se nas mãos dos jesuítas que
continuavam a praticar um ensino tradicional e dogmático, avesso às ciências
experimentais e ao espírito crítico, o que contribuía para criar fortes
impedimentos à difusão das novas ideias.
“O atraso cultural, porventura mais do que o económico, unanimemente diagnosticado pelos viajantes do Norte da Europa quando visitavam a Península Ibérica. Boa parte desses viajantes eram protestantes, o que contribui certamente para que atribuíssem o "atraso" peninsular à influência perniciosa da superstição, em larga medida associada à Inquisição e, mais genericamente, ao Catolicismo. Essa imagem externa negativa dos reinos ibéricos acabou por ter reflexos no seu interior, ao ser assumida pelos decisores políticos apostados em fazer reformas nas monarquias.” Rui Ramos, História de Portugal.
Pàgina de Rosto
de "Verdadeiro Método de Estudar", de Luís António Verney, publicado
em 1746 que defendia um ensino mais moderno e esclarecido.
No
entanto, novas propostas iluministas acabaram por chegar a Portugal, nos meados
do século XVIII, trazidas pelos estrangeirados – portugueses (diplomatas,
intelectuais, cientistas portugueses que estudaram, trabalharam e frequentaram
os meios culturais de vários países da Europa) que, tendo viajado pela Europa e
tomado conhecimento das importantes transformações que alí estavam a ocorrer,
pretendiam vê-las aplicadas no seu próprio país (Ribeiro Sanches, Xavier de
Oliveira –Cavaleiro de Oliveira- Padre Luís António Verney, autor de O
verdadeiro Método de Estudar, onde propunha profundas reformas no ensino,
sugerindo a abertura ao pensamento científico e pedagógico moderno. Esta obra
viria a influenciar a ação modernizadora do marquês de Pombal no campo do
ensino).
Método para Aprender e Estudar a Medicina
Ribeiro Sanches é
um médico português e grande intelectual, considerado por
muitos como um verdadeiro enciclopedista
(médico ,filósofo, pedagogo, historiador, etc.), escreveu a pedido
de D'Alembert e Diderot para a Enciclopédia. O seu
nome está na primeira fila dos grandes mestres do pensamento europeu da sua
época, o Marquês de Pombal vai aproveitar muito do seu saber para
implementar a sua ação cultural e científica, na sua tarefa de modernização de
Portugal.
Era
Judeu e tinha medo da inquisição: "Quando eu nasci, já a fogueira da
Santa Inquisição fazia arder corpos e almas no Rossio de Lisboa e Évora, assim
como nos Paços de Coimbra e Goa"
Depois
de exercer em Benavente, Guarda e Amarante, Ribeiro Sanches é denunciado por um
primo à Inquisição, pela prática do judaísmo. Conseguiu escapar ao cárcere,
exilando-se para o resto da vida.
Reformas Pombalinas do Ensino
Muitas
das propostas e sugestões dos estrangeirados foram aceites pelos governantes da
época, em especial pelo Marquês de Pombal que tinha igualmente vivido no
estrangeiro e pretendeu modernizar o país. O estadista contribuiu para a
introdução das ideias iluministas através das reformas no ensino.
Em
1759, depois de expulsar os Jesuítas, deu início à laicização do ensino. Pela
primeira vez, o estado português tinha a responsabilidade de custear o ensino,
acabando com o monopólio de algumas ordens religiosas neste campo. Assim,
iniciou-se a laicização do ensino.
-
Fundou escolas menores oficiais e gratuitas nas principais povoações do reino
(para o ensino primário) onde se ensinava as artes da leitura, da escrita e do
cálculo. Criou centenas de lugares de “mestres de ler, escrever e contar” para
as escolas régias de ensino elementar;
-
Criou escolas régias (origem do atual ensino secundário), onde se aprendia o
latim, o grego, o português, a filosofia, a retórica, História, Álgebra e
geometria
-
Fundou o Colégio dos Nobres – dirigido à formação da nobreza para funções
administrativas e diplomáticas
-
Criou a Aula do Comércio (1759) – dirigida aos filhos dos burgueses para
preparar futuros comerciantes. Valorizava-se o mérito alcançado pelo trabalho
-
Reformou a Universidade de Coimbra, através da criação de duas novas faculdades
(Matemática e Filosofia Natural), de novos programas, novos métodos de ensino e
de equipamentos para as aulas práticas e experimentais.
-
Criou instituições culturais e científicas – Observatório Astronómico, Jardim
Botânico, Gabinete de Física, Museu de História Natural, Teatro Anatómico, entre
outros.
Preocupou-se
com um ensino de carácter prático,
baseado no método experimental e que acompanhasse as correntes europeias do conhecimento
científico e cultural – do “século das
luzes”
Extinção
da Universidade de Évora, ligada aos jesuítas.
As
reformas pombalinas do ensino tiveram limitações. Como o numero reduzido de
escolas e professores mal preparados. Mesmo assim, serviram para concretizar
muitas propostas iluministas e modernizar a mentalidade portuguesa.
O
estadista, que conduziu o país para a era do iluminismo,
governou entre 1750-77. A sua imagem, está no alto da coluna, com a
mão pousada num leão (símbolo de poder), com os olhos virados para
a Baixa.
Na
base do monumento, as imagens alegóricas representam as
reformas políticas, educacionais e agrícolas que efetuou. As pedras
partidas na base do monumento e as ondas representam a destruição
causada pelo Terramoto de 1755.
Símbolo
de Poder e Determinação
Reformas
na Agricultura
No
cimo, de frente para a Baixa, está a estátua de corpo inteiro do Marquês
de Pombal, que assenta o braço sobre o dorso de um leão, simbolizando a
força, a determinação e a realeza.
Na
base, estão representados algumas das reformas empreendidas pela ação
governativa do Marquês, no que diz respeito à indústria, à agricultura, pesca e
na instrução.
Reformas
no ensino
Alusivo à reforma do ensino, temos a representação da frontaria de um monumento clássico que simboliza a Universidade de Coimbra, tendo na frente, uma estátua em bronze de Minerva (deusa da sabedoria).