segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Comércio intercontinental

Os portugueses e espanhóis desenvolveram um comércio à escala mundial: novas rotas do comércio intercontinental. Os Portugueses e os Espanhóis ao dinamizaram novas rotas comerciais como as do Atlântico, do Cabo, do Extremo Oriente e de Manila, por onde passaram variados produtos e riquezas, desempenharam um papel de transportadores de produtos entre as suas colónias e a Europa.

Domínio comercial de Antuérpia
Foram as cidades da Flandres, como Antuérpia, que passaram a ter um papel importante como entreposto comercial, fazendo a ligação entre os países do Norte, do Centro e do Sul da Europa. 

Trajeto das mercadorias – Goa – Casa da Índia

 





ROTAS INTERCONTINENTAIS



Rota do Cabo – Carreira da Índia -  Transporta os produtos orientais de Goa para Lisboa e daqui para a Flandres para pagar os produtos agrícolas e artesanais que não tínhamos em Portugal
Rota do Extremo Oriente – transporta os produtos do Extremo Oriente, do Mar da China e do Japão para Goa.
Rotas do Atlântico – Faz as trocas de produtos das ilhas e do Brasil entre estes locais e Portugal.
Rota do Comércio Triangular- Transporta quinquilharias e produtos manufacturados para África, troca por Escravos. para trabalhar no Brasil. Daqui traz para Lisboa: açúcar; madeiras; frutas e mais tarde ouro.




Rota de Manila – Transporta prata do México para as Filipinas e daqui traz produtos orientais para o México, donde são transportados para Lisboa com a prata e ouro da América.

AMÉRICA ESPANHOLA – 3 FASES DE COLONIZAÇÃO

Conquista- Cortés; Almagro; Pizarro conquistaram os Maias, Astecas e Incas, ficando com os seus tesouros e ouro.

Escravização disfarçada – Mita Incaica – Os Espanhóis obrigaram os índios a trabalhar exageradamente, nas Minas de Ouro e Prata, como contributo, para os Espanhóis, o que os dizimou a médio e longo prazo.

Os Espanhóis levaram doenças como a Constipação e a Sífilis mortíferas para os Índios.

Por fim, tiveram que recorrer a mão-de-obra escrava negra, devido à dizimação da mão-de-obra Índia.