domingo, 14 de novembro de 2021

Revisões 2ª ficha - Expansão

 A rivalidade luso-castelhana



- o acordo luso-castelhano de Alcáçovas




A expansão marítima conduziu a conflitos entre Portugal e Castela, ambos interessados no domínio dos mares e na descoberta de novas terras.
A chegada de Cristóvão Colombo à América reacendeu a rivalidade luso-castelhana. Invocando o Tratado de Alcáçovas (1479), que concedia a Portugal as terras a sul das ilhas Canárias, D. João II entendia que os novos territórios descobertos pertenciam a Portugal. Os Reis Católicos defendiam que estes pertenciam a Espanha, pois tinham sido descobertos por um navegador ao seu serviço. Para resolver este diferendo, o papa apresentou uma proposta na qual o mundo seria dividido por dois grandes meridianos. A proposta foi aceite e em 1494, foi assinado o Tratado de Tordesilhas, que definia a posse das terras descobertas ou a descobrir por Portugal e Espanha: a ocidente do meridiano, as terras pertenciam a Espanha, a oriente, pertenciam a Portugal.
Estava assim estabelecida a doutrina do mare clausum ("mar fechado"), princípio que impedia a navegação marítima de outros países.
Antes deste tratado, existia já um outro, o de Alcáçovas (1479), no entanto, depois da viagem de Cristóvão Colombo, D. João II  solicita a redefinição das zonas de expansão, por considerar que as terras de Colombo ficavam no paralelo português de Alcáçovas. Os Reis Católicos defendiam que estes pertenciam a Espanha, pois tinham sido descobertas por um navegador ao seu serviço. No entanto, a reunião de Tordesilhas irá definir a divisão do mundo por um meridiano que passa a 370 léguas a oeste da ilha mais ocidental de Cabo Verde, dá a Castela as Antilhas, descobertas por Colombo, mas abre boas perspectivas de domínio de terras aos portugueses. É o caso do Brasil e da Índia.

- Relaciona a viagem de Colombo com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.




Colombo faz a 1ª viagem às Antilhas, D. João II já se tinha encarregado da política de expansão, mandando Diogo Cão navegar para sul; Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã, por terra, para se informarem da navegabilidade da costa oriental de África e Bartolomeu Dias para descobrir a passagem entre o oceano Atlântico e o Índico.



As Antilhas descobertas por Colombo ficavam localizadas em terras que, segundo o Tratado de Alcáçovas podiam ser portuguesas. Desta forma, D. João II, apesar de terem sido descobertas ao serviço dos reis de Castela, reivindica-as para a Coroa portuguesa. Depois de muitas negociações é assinado o Tratado de Tordesilhas que dá as Antilhas aos castelhanos, mas divide o mundo por um meridiano que passa a 370 léguas a oeste de Cabo verde: o ocidental para Castela e o oriental para Portugal.
O Tratado de Tordesilhas vai dar a Portugal o comércio da costa ocidental africana, a Índia e quase todo o extremo oriente e, mais tarde, o Brasil.

Avalia as consequências do encontro de culturas

Transformações decorrentes do comércio à escala mundial
Aculturação – mútua influência de costumes, tradições e cultura entre povos.
Contactos dos portugueses com outros Povos
Em África, os portugueses  contactaram com a civilização muçulmana, povos em regime tribal que se dedicavam à pesca e caça, na costa ocidental. Aí, fizeram comércio e usaram a força para aprisionar escravos. Na costa oriental, contactaram com o rico reino do Monomotapa com o qual fizeram comércio.
Obras de arte do Benim ou do Congo denotam influência portuguesa.
Os portugueses introduziram novos hábitos como: milho e a mandioca.
Transmitiram a língua, cultura e religião.
Na Ásia, contactaram com civilizações evoluídas como as da Índia e China.
Os portugueses controlaram as rotas comerciais do Mar Vermelho ( a partir de Adem); do Golgo Pérsico; da Índia e do Japão; bem como pontos estratégicos como Ormuz ( à entrada do Golfo Pérsico; Goa, capital do Império do Oriente e Malaca à entrada do Golfo Pérsico.
No Oriente, há a destacar a ação dos Vice-Reis: D. Francisco de Almeida ( controlando, por exemplo o Golfo de Adem, à entrada do mar Vermelho, até ali dominado pelos Árabes) que dominou os mares e de Afonso de Albuquerque que dominou pontos estratégicos em terra: Goa, na península do Indostão; Ormuz que abria caminho ao rico comércio da Pérsia e Malaca que permitia o comércio com o extremo oriente, a China e o Japão.

Os portugueses influenciaram culturalmente toda a costa ocidental da Índia. De destacar a política de Afonso de Albuquerque que incentivou os seus soldados a casarem com mulheres indianas para mais facilmente influenciar essa zona.
Os portugueses divulgaram, no Oriente: a religião cristã; música ocidental; cartografia e vocabulário. Introduziram a espingarda no Japão e divulgaram conhecimentos astronómicos.
Na América, contactaram com povos  menos evoluídos que se dedicavam à caça e à pesca como os Tupis e Guaranis. Levaram para lá a cana-do-açúcar.
Os Espanhóis contactaram com povos mais avançados como os Maias; Astecas e Incas, apropriando-se das suas riquezas.
As línguas portuguesa e espanhola impuseram-se na América.
Portugueses e espanhóis introduziram novas técnicas de cultivo e construíram diversas cidades à maneira europeia.

Elementos de aculturação:
Goa: Igrejas cristãs; ruas; casas; jardins; escolas; mercados e palavras.
Japão: Biombos Namban- que representam figuras de portugueses misturados com os japoneses; espingarda
Porcelanas Indo- portugueses ou chineses.
Palavras como pan (pão); Lesusu (Jesus); manteika (manteiga)

Influência da Expansão em Portugal
Os portugueses começaram a trabalhar menos e a usar muitos escravos negros para todas as tarefas.
Os banquetes tinham que ter muitas especiarias em excesso como pimenta, canela e também açúcar. A comida era servida em pratos de porcelana.
Utilizaram mais perfumes e adornos de pedras preciosas e pérolas.
O oriente contribuiu com plantas para o fabrico de medicamentos e influenciou na arte.
A ciência cartográfica evoluiu muito. Os portugueses deram um decisivo contributo para o conhecimento do mundo tal como é na realidade.

Contactos dos portugueses com outros Povos
Aculturação – mútua influência de costumes, tradições e cultura entre povos.
Em África, os portugueses  contactaram com acivilização muçulmana, povos em regime tribal que se dedicavam à pesca e caça, na costa ocidental. Aí, fizeram comércio e usaram a força para aprisionar escravos. Na costa oriental, contactaram com o rico reino do Monomotapa com o qual fizeram comércio.
Obras de arte do Benim ou do Congo denotam influência portuguesa.
Os portugueses introduziram novos hábitos como: milho e a mandioca.
Transmitiram a língua, cultura e religião.
Na Ásia, contactaram com civilizações evoluídas como as da Índia e China.
Os portugueses controlaram as rotas comerciais do Mar Vermelho ( a partir de Adem); do Golgo Pérsico; da Índia e do Japão; bem como pontos estratégicos como Ormuz ( à entrada do Golfo Pérsico; Goa, capital do Império do Oriente e Malaca à entrada do Golfo Pérsico.
No Oriente, há a destacar a ação dos Vice-Reis: D. Francisco de Almeida ( controlando, por exemplo o Golfo de Adem, à entrada do mar Vermelho, até ali dominado pelos Árabes) que dominou os mares e de Afonso de Albuquerque que dominou pontos estratégicos em terra: Goa, na península do Indostão; Ormuz que abria caminho ao rico comércio da Pérsia e Malaca que permitia o comércio com o extremo oriente, a China e o Japão.
Os portugueses influenciaram culturalmente toda a costa ocidental da Índia. De destacar a política de Afonso de Albuquerque que incentivou os seus soldados a casarem com mulheres indianas para mais facilmente influenciar essa zona.
Os portugueses divulgaram, no Oriente: a religião cristã; música ocidental; cartografia e vocabulário. Introduziram a espingarda no Japão e divulgaram conhecimentos astronómicos.
Na América, contactaram com povos  menos evoluídos que se dedicavam à caça e à pesca como os Tupis e Guaranis. Levaram para lá a cana-do-açúcar.
Os Espanhóis contactaram com povos mais avançados como os Maias; Astecas e Incas, apropriando-se das suas riquezas.
As línguas portuguesa e espanhola impuseram-se na América.
Portugueses e espanhóis introduziram novas técnicas de cultivo e construíram diversas cidades à maneira europeia.

Elementos de aculturação:
Goa – Igrejas cristãs; ruas; casas; jardins; escolas; mercados e palavras.
Japão:
Biombos Namban- que representam figuras de portugueses misturados com os japoneses; espingarda
Porcelanas Indo- portugueses ou chineses.
Palavras como pan (pão); Lesusu (Jesus); manteika (manteiga)